´Gordinhos´, Muster e Kafelnikov se exibem em Roland Garros

Ex-campeões, austríaco e russo jogam duplas e fazem torcida brasileira lembrar do título de Guga em 1997

José Eduardo Aguiar em 5 de Junho de 2009 às 13:52

Muster e Kafelnikov jogam duplas em Roland Garros
Um Grand Slam é, sem dúvida, um torneio repleto de grandes atrações. Não são só as principais estrelas do tênis na atualidade que dão o ar de suas graças nas quadras deste tipo de competição, mas também os ex-atletas - as chamadas lendas do esporte - exibem um pouco do tênis que os consagraram. Em Roland Garros, não é diferente.

Enquanto Roger Federer, Robin Soderling, Dinara Safinae Svetlana Kuznetsova sonham com o título do Grand Slam francês, alguns nomes que já brilharam nas quadras parisienses duelam em partidas amistosas que chamam a atenção do público.

Nesta sexta-feira, pela categoria de duplas com menos de 45 anos, jogaram dois nomes que marcaram história em Roland Garros - inclusive estando ainda vivos nas memórias dos amantes de tênis no Brasil. O austríaco Thomas Muster e o russo Yevgeny Kafelnikov - ´Reis do saibro` em suas épocas - enfrentaram o croata Goran Ivanisevic e o alemão Michael Stich.

Com visual irreverente, Guga surpreendeu o mundo em 1997
Para quem não se lembra, Muster foi campeão em Paris em 1995, e Kafelnikov em 1996. Considerados os melhores tenistas em quadras de saibro na época (ao lado do espanhol Sergi Bruguera), os dois estavam entre os principais favoritos para vencer a edição de 1997. Porém, um desconhecido catarinense de cabelos desarrumados e roupas coloridas surpreendeu o mundo.

Para ganhar seu primeiro dos três títulos em Roland Garros, Gustavo Kuerten venceu justamente estas duas lendas antes de chegar à final. Na decisão, mais uma surpresa, e o brasileiro venceu justamente Bruguera.

Após 12 anos, Kafelnikov e Muster lá estavam jogando em Paris. Juntos - e visivelmente fora de forma -, os dois acabaram perdendo a partida para o croata e o alemão. O duelo não tem grande importância em termos de resultados. Vale mesmo para a torcida francesa matar saudade de alguns de seus campeões, e a brasileira relembrar do incrível ano em que Guga apareceu para o mundo.

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