Gasquet quer top 10 e vê falta de "aura" em Nadal e Federer

Francês afirma que precisa ser mais consistente na próxima temporada

Da redação em 18 de Dezembro de 2006 às 16:56

O francês Richard Gasquet tem noção do que falta para dar um passo a mais em sua carreira e chegar ao top 10: consistência. O jovem de 20 anos começou 2006 na 16a posição no ranking, mas os maus resultados e contusões o mandaram para o 60º lugar. Porém, voltou a mostrar o seu melhor tênis no fim do ano e acabou a temporada em 18º. Para 2007, ele espera sonhos ainda maiores.

"Eu penso no top 10. Mal fiz 20 anos de idade e, se conseguir ficar longe das contusões, sei que posso avançar nos rankings", afirmou o francês. E outro compromisso feito pelo tenista é de ir bem em Roland Garros, "o maior torneio do mundo", segundo ele, e afirma querer viver as emoções da Copa Davis.

Ele sabe da dificuldade de se manter entre os melhores e se diz preparado. "Atualmente, qualquer jogador no top 100 pode bater um tenista que está entre os 20 melhores. A competição é muito forte. É preciso suar muito para chegar onde eu estou, e fiz isso por dois anos".

O francês é dono de um dos melhores backhands do circuito

Mas o francês também precisa melhorar o seu aspecto físico. Em 2005, terminou o ano com um problema no cotovelo, o que atrapalhou o seu início de temporada este ano. "Eu perdi muita consistência nos últimos anos por causa de várias contusões. E isso me atrapalhou mentalmente e me deixou mais fraco para continuar. Hoje, estou em forma e impaciente para soltar bombas do fundo de quadra", disse.

Perguntado se Roger Federer é um modelo a ser seguido, Gasquet afirma que não tem ídolos, mas que o suíço é um exemplo de profissional a ser seguido. "Ele tem tudo. Direita, esquerda, saque, colocação, nervos. Nadal é menos talentoso, mas esta no topo por mostrar muita determinação na quadra. Seu espírito de luta move montanhas", afirma.

Gasquet disse que prefere enfrentar Nadal porque Federer é de outro planeta. "A rivalidade deles serve para aumentar o nível do tênis", afirma. Mas o francês afirmou preferir a rivalidade entre Agassi e Sampras. Para eles, os ex-tenistas eram mais carismáticos e que os atuais líderes do ranking "não têm a aura que um Agassi ou um Sampras tiveram".

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