Federer revela que não aceitou ser porta-bandeira suíço pela 3ª vez para "dar chance a outro atleta"

Federer foi porta-bandeira da Suíça nas Olimpíadas de 2004 e 2008

O Comitê Olímpico Suíço (COS) decidiu primeiramente dar pela terceira vez a oportunidade de Roger Federer carregar a bandeira do país na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres. Porém, o número 1 do mundo recusou e concedeu à honra a Stanislas Wawrinka, número 2 da nação europeia e que compõe o grupo dos 30 melhores tenistas da atualidade.

Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Federer afirmou que fez uma grande reflexão sobre o assunto [ser porta-bandeira novamente] e optou por conceder a oportunidade especial a um outro atleta da delegação. Caso aceitasse o convite do COS, o vencedor de 17 Grand Slams tinha consciência de que faria história também no quesito fora das quadras - ao ser o primeiro porta-bandeira por três Jogos consecutivos.

Dessa forma, a decisão final não foi fácil. Federer afirmou também à publicação que "sempre sonhou em entrar no Estádio Olímpico carregando o estandarte do país" à frente de milhares de espectadores.

Wawrinka, assim, virá à frente de todos os suíços na cerimônia que será realizada nesta sexta-feira, a partir das 17h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Londres. Ele e Federer vão reeditar a parceria que rendeu ao país a medalha de ouro nas duplas em Pequim, há quatro anos.

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