Suíço se disse muito feliz pela grande campanha de tenistas como Ferrero, Hewitt e Haas
José Eduardo Aguiar em 2 de Julho de 2009 às 10:54
Federer, Hewitt, Haas e Ferrero representam a ´velha geração´ do tênis atual |
"Para ser honesto, estou muito feliz que tantos jogadores mais velhos tenham chegado na segunda semana", comentou Federer, que na próxima rodada terá pela frente o experiente Tommy Haas, de 31 anos. "Eu gosto de variação, não é bom ter só os jogadores jovens e eu", acredita o suíço.
Além de Federer e Haas, outros tenistas da chamada ´velha geração´ também se destacaram bastante nesta edição em Wimbledon. Juan Carlos Ferrero, de 29 anos, e Lleyton Hewitt, de 28, perderam apenas nas quartas-de-final, reeditando os bons momentos de suas vitoriosas carreiras.
"Estou muito feliz que Ferrero tenha voltado a jogar bem depois de tanto tempo, já que na Espanha muita gente esquece de sua importância com o sucesso de Rafa (Nadal)", declarou Federer, que chegou a enfrentar o espanhol nos tempos de juvenil. "Joguei também com Hewitt quando garoto. Com Roddick (que completa 27 anos em agosto), não tive essa oportunidade, mas já jogamos duas finais aqui".
Em um momento em que cada vez mais o tênis se torna um esporte onde a forma física se torna primordial, ver tantos jogadores experientes chegar à fase final de um Grand Slam é algo surpreendente. Federer explica o segredo deste bom desempenho. "Após alguns anos, você adquiri uma base sólida, e então você começa a trabalhar pequenos detalhes que lhe ajudaram nos momentos decisivos".
Coincidência ou não, dos quatro tenistas classificados para as semifinais apenas um tem menos de 27 anos. E é justamente o favorito do público, o britânico Andy Murray. Aos 22 anos, o número três do mundo sonha quebrar um tabu de 73 anos sem títulos de um tenista local no Grand Slam inglês.
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