Federação Espanhola revela medo de "boicote" de jogadores para semifinal da Davis

José Luis Escañuela afirmou que espanhóis mantêm postura de oposição aos norte-americanos

O presidente da Federação Espanhola de Tênis, José Luis Escañuela, assegurou nesta terça-feira que se utilizou de todos os recursos para manter a decisão de oposição diante da quadra escolhida pelos Estados Unidos para disputar as quartas-de-final da Copa Davis.

O dirigente voltou a enfatizar que foram os próprios atletas que se manifestaram e consideraram "ilegal" o piso rápido a ser utilizado em Austin, cidade natal de Andy Roddick. "Corremos o risco dos grandes jogadores não quererem jogar e desvalorizarem a Davis. No dia 28 de abril, haverá uma reunião com o Comitê e ali decidiremos, mas, de momento, queremos usar todos nossos recursos", afirmou.

No mesmo sentido, Escañuela insistiu que a quadra de Austin é considerada "irregular" por não ter sediado o mínimo exigido de três torneios com antecedência ao confronto da Davis e relatou que os espanhóis não conhecem as suas condições de jogo.

Confronto entre EUA x Espanha será em Austin, cidade natal de Roddick

"Nós trabalhamos, não para evitar o que parece que vai acontecer, mas para que se leve a sério a Copa Davis. A Federação Espanhola está realizando avanços que repercutem aos esportistas e as federações nacionais, como aconteceu no âmbito do 'Hawk Eye' (Replay no Telão)", acrescentou.

Cabe recordar que a Federação Interncaional de Tênis recusou o primeiro recurso de apelação apresentado pela RFET, na última quinta-feira, em que se alegava que a superfície rápida e coberta selecionada não cumpria com os requisitos para se jogar o duelo de semifinal da competição entre os dias 8 e 10 de julho.

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