Em jejum no ano, Federer culpa calendário por chegar "em cima da hora" na Davis

Federer não venceu nenhum torneio Grand Slam na temporada repetindo o feito de 2002

A derrota no último sábado para o sérvio Novak Djokovic, na semifinal do US Open, quebrou uma escrita do suíço Roger Federer. O atual número 3 do mundo não ficava sem um título de Grand Slam desde o ano de 2002. De lá pra cá, Federer somou 16 conquistas, tornando-se o maior ganhador da história. Em 2011, porém, ele passou em branco.

Agora, o atleta de 30 anos vai defender seu país nos Playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis, apesar de estar descontente com o calendário do esporte. "Tenho que voar um dia inteiro, chegar na terça à Austrália, e disputar a Davis na sexta. Então isso é bom? Não, não é para quem tem que jogar na semana seguinte a partir de segunda-feira", comentou.

Suíço está preocupado em chegar às pressas na Austrália para a Davis

Para o maior vencedor de Grand Slams da história do tênis, o fato da disputa ser na Austrália dá certo favoritismo aos donos da casa, graças ao desgaste físico que os atletas terão com a viagem e também pela torcida local. "A Austrália é uma das grandes nações que gostam de acompanhar a Copa Davis, obviamente é difícil jogar contra eles. Mas o mínimo que devemos fazer é tentar vencer para voltar ao Grupo Mundial", concluiu Federer.

Neste ano, Federer parou nas semifinais na Austrália e nos Estados Unidos. Na grama de Wimbledon, o suíço chegou até as quartas de final. Já no saibro de Roland Garros, acabou derrotado somente na grande decisão.

Apesar do jejum na temporada de 2011, Federer ressaltou que fez boas campanhas nos grandes torneios. "Tive grandes campanhas nos Slams e poderia até ter ido um pouco melhor, mas fiz duas semis, uma final e outra quartas. Talvez o ano seja duro por conta das derrotas difíceis sofridas em momentos cruciais da temporada", analisou.

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