Australiano Darren Cahill, que já treinou também Lleyton Hewitt, é comentarista de emissora dos EUA, mas não descartou orientar Murray durante temporada
Da redação em 15 de Dezembro de 2010 às 12:19
Britânico ainda não conquistou nenhum título de Grand Slam na carreira, mas, na opinião de Cahill, tem jogo para isso |
Embora esteja descartada a possibilidade de trabalhar com Murray em tempo integral e atuando como comentarista da emissora norte-americana ESPN, Cahill não vê chances de voltar a treinar um novo atleta no circuito, porém insiste que sempre terá tempo para o jogador de Dunblane e ficará feliz em oferecer alguns conselhos. "Eu simplesmente adoro o cara", declarou o australiano ao jornal escocês Herald Scotland. "Ele é um dos melhores personagens do circuito da ATP e é um excelente jogador. Andy sabe onde estou se precisar de um papo ou um conselho. Será um prazer em ajudá-lo", afirmou o australiano.
Mesmo com o fato do atleta de 24 anos nunca ter quebrado o jejum de um título de Major na carreira, Cahill acredita que a glória nos Grand Slams chegará para Murray e afirma que não é fácil para o vice-campeão do Australian Open em administrar a pressão de ser o único representante do país no top200. "Murray ganhará um Major em breve. Eu tenho toda a certeza de que ele conseguirá e, uma vez que ele quebre essa barreira em um Grand Slam, ele se tornará um multicampeão. Tenho muita admiração pelo jogo dele, mas eu também entendo a pressão que ele carrega em seus ombros. A Grã-Bretanha inteira quer um vencedor de Grand Slam e já se passou muito tempo desde Fred Parry. Mas Andy carrega isso com muita classe e, com certeza, ganhará sua recompensa", declarou Cahill.
Mas, o treinador australiano tem consciência dos principais obstáculos de Murray nos maiores torneios do circuito e, se tratando de confrontos contra Federer e Nadal, o fator que decide as partidas é a agressividade. "Federer e Nadal são excepcionais na maneira que dominaram os títulos de Grand Slam. Ele (Murray) está ficando mais forte e é o tipo de jogador que melhora com a idade. Está começando a ficar mais agressivo também e tem um ótimo retrospecto contra Nadal e Federer. O que ele precisa é manter esse nível também nos Majors", concluiu o técnico, que nesta temporada, trabalhou com o espanhol Fernando Verdasco.
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