Duas lendas do tênis estão entre as 10 maiores heroínas do esporte feminino

Billie Jean King e Althea Gibson foram lembradas pela revista Time, que listou atletas que marcaram história no esporte

José Eduardo Aguiar em 2 de Dezembro de 2008 às 13:50

King sempre lutou pela igualdade de condições entre homens e mulheres no tênis
Duas das maiores jogadoras da história do tênis mundial, Billie Jean King e Althea Gibson foram lembradas em uma lista muito especial realizada pela revista Time, que destaca as 10 maiores heroínas do esporte feminino.

Em sétimo lugar, King, além de uma das tenistas mais vencedoras, sempre foi conhecida pela sua luta pelo esporte feminino. Defensora da igualdade de premiações entre homens e mulheres, feito que começou graças à sua influência, no US Open, a norte-americana foi um ícone no que se diz respeito ao profissionalismo no tênis.

Dona de 39 títulos de Grand Slam, contando simples e duplas, King foi a primeira mulher a ganhar mais de 100 mil dólares de premiação em uma única temporada. Além de defensora incontestável das mulheres, a ex-número um do mundo sempre foi uma grande embaixadora dos direitos homossexuais.

Já Althea Gibson, representou a luta contra o preconceito e o racismo no esporte
Já Althea Gibson, a nona lembrada pela revista - também norte-americana - ficou conhecida como a "Jackie Robinson do tênis". Assim como o ex-jogador de beisebol dos anos 50, a tenista foi a primeira atleta negra a competir profissionalmente em sua modalidade.

Em outro momento marcante de sua carreira, se tornou a primeira afro-americana a vencer um torneio de Grand Slam, com a conquista de Wimbledon em 1956. No ano seguinte, foi escolhida a atleta do ano pela Associated Press. Após largar o tênis, Gibson ainda se arriscou no golfe, chegando a se tornar profissional.

As duas lendas do tênis se juntam a outras oito atletas que marcaram época no esporte mundial, principalmente por suas histórias de luta e superação. Ainda em relação ao tênis, a revista Time indicou o presidente da WTA, Larry Scott, em uma lista com 36 executivos do esporte, classificados entre os piores e melhores dirigentes. Larry ficou em 20º, com uma nota mediana.

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