Francês revelou estar se sentindo bem com novo técnico Roger Rasheed e motivação segue em alta para tentar desbancar favorito na Austrália
Da Redação, Em São Paulo em 21 de Janeiro de 2013 às 10:12
Quando esteve no Brasil em dezembro para a turnê de Roger Federer por São Paulo, o francês Jo-Wilfried Tsonga admitiu que almejava elevar novamente seu nível em 2013 e, quem sabe, acabar com o jejum nos Grand Slams. No Aberto da Austrália, o jogador, atualmente oitavo do ranking, vem mostrando ótima forma e credita o bom momento ao novo treinador, Roger Rasheed.
Tsonga admitiu que arma para bater Federer é não respeitá-lo dentro de quadra |
"Ele [Rasheed] está me dando motivação extra... é muito bom porque ele é sempre positivo", disse Tsonga. "Ele quer vencer, talvez, mais do que eu em quadra. Ele é incrível, tento sempre estar no nível dele e ter exatamente a mesma motivação, porque creio que ele pode mover montanhas", brincou o francês.
Por um lugar nas semifinais, Tsonga, sétimo cabeça de chave em Melbourne, enfrentará o suíço Roger Federer, tetracampeão do evento, que passou pelo canadense Milos Raonic em sets diretos também nessa segunda-feira.
Consciente do potencial do rival, já que o enfrentou em 11 ocasiões (uma vez na Austrália), o número 1 da França sabe que o respeito pelo adversário acaba no momento em que pisa na quadra.
"Somos próximos como jogadores. Tenho um bom relacionamento com ele no vestiário, tenho muito respeito por ele. É um tenista incrível, um exemplo para muitas pessoas. Tenho um grande respeito fora da quadra, porém tenho que desrespeitá-lo dentro de quadra, porque se o respeitar muito, você, com certeza, acaba perdendo. Na quadra, tento vencê-lo e tenho certeza que o mesmo acontece com ele", concluiu Tsonga, que perde o confronto direto por 8 a 3.
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