Coordenador do tênis brasileiro organiza fórum em Madri e se diz receoso quanto à nova geração do tênis espanhol
Da redação em 18 de Fevereiro de 2010 às 14:49
Emilio, de cinza, mostrou-se preocupado com o tênis espanhol |
Atualmente com 11 jogadores entre os 100 melhores do mundo, atrás apenas da França, com 13, a Espanha é de longe uma das maiores potências do tênis mundial. Para se ter uma ideia, neste seleto grupo o Brasil só tem dois tenistas, Thomaz Belluccie Marcos Daniel. Motivo para ficar tranquilo? Não para Emílio Sanchez.
"Temos que cuidar muito da base, incentivar as academias e clubes de competição. Estamos em um momento crucial para o futuro do tênis na Espanha", declarou o incansável treinador durante o "Fórum Internacional de Tênis Emílio Sanchez Vicário", realizado em Madri.
Atualmente com vários jogadores perto da casa dos 30 anos, a Espanha, segundo Emílio, "está com muitos problemas para encontrar novos jogadores, já que falta quantidade para encontrar a qualidade". Para o treinador, é importante que os tenistas perto da aposentadoria sirvam de exemplo aos mais novos. "Sou totalmente partidário dos espelhos, que os jogadores que estão jogando as últimas temporadas ou recém-retirados possam influir positivamente na motivação dos mais jovens".
Campeão da Copa Daviscomo capitão espanhol em 2008, Emílio hoje trabalha junto à Confederação Brasileira de Tênis visando estruturar o tênis no país. Porém, sem negar as origens, também dá os seus palpites e conselhos para tentar manter a sua própria nação, atual bicampeã da Davis, sempre no topo do tênis mundial.
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