As seis principais tenistas do país organizaram um abaixo assinado contra o presidente José Luis Escañuela e se negaram a jogar contra a Estônia em 2011
Da redação em 16 de Setembro de 2010 às 12:54
As principais tenistas espanholas não conseguiram levar a equipe à elite este ano |
Para 2011, porém, a Espanha se vê ameaçada por uma greve proposta pelas principais tenistas do país. Maria Jose Martinez (25ª do mundo), Anabel Medina (53ª), Arantxa Parra (58ª), Carla Suaréz (63ª), Lourdes Dominguez (108ª) e Nuria Llagostera (116ª) organizaram um abaixo assinado, que teve participação de outras tenistas de ranking inferior atacando a Real Federação Espanhola de Tênis e dizendo que não jogariam a competição.
Para as jogadoras, há um "vazio de poder e uma falta de comunicação, diálogo e pouca sensibilidade" na Federação desde que Jose Luis Escañuela assumiu a presidência em 2009, além de serem tomadas uma série de decisões equivocadas e contrárias aos seus interesses, como o Campeonato da Espanha colocado em datas inconvenientes e no saibro, quando estavam se preparando para pista rápida, a não organização do Masters Nacional Feminino e mais o fato de não ouvirem opiniões das tenistas em relação à Fed Cup.
No início de fevereiro de 2011, a Espanha tem um confronto marcado diante da equipe da Estônia que vale a vaga para a elite do Grupo Mundial. Se perder, ela deve jogar outra vez com uma das vencedoras da zona europeia para tentar pelo menos se manter no Grupo Mundial II.
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