Cada vez mais longe do tênis, Moya critica autoridades espanholas

Espanhol "soltou o verbo" na Internet sobre má utilização de complexo esportivo

Nem a melhor escola do tênis mundial da atualidade, com 14 atletas entre os 100 melhores do mundo, é poupada de críticas, muito menos quando elas saem da boca de um de seus ex-membros e que já foi líder do ranking. Nesta sexta-feira, o espanhol Carlos Moya, que, há algum tempo, aponta para uma possível aposentadoria, demonstrou sua indignação com a má utilização do complexo da Caja Mágica, uma das principais estruturas poliesportivas da capital espanhola, a qual abriga o Masters 1000 de Madri, no mês de maio.

O jogador de 34 anos e que está desde maio sem jogar pelo circuito (última partida foi exatamente na Caja Mágica, no Masters 1000 madrilenho) não poupou críticas às autoridades espanholas pela falta de eventos no local, que custou muito aos cofres nacionais. "Como pode ser que a Caja Mágica, que custou cerca de 300 milhões de euros (50 milhões de pesetas), está vazia? Está completamente vazia, é incrível", disparou Moyá, em sua página no Twitter. Mesmo não querendo entrar em mais polêmicas, o veterano continuou indignado com a situação. "Vou falar uma coisa do tênis que eu sei. O custo da Caja Mágica era suficiente para construir mais 10.000 quadras de tênis, nada mal. Mas chega, não quero entrar em mais temas populistas", completou o campeão de Roland Garros de 1998.

Localizada no Parque Manzanares, a Caja Mágica tem seu principal estádio com capacidade para 12.500 pessoas e outros dois podendo comportar 3500 e 2500 torcedores, respectivamente. Desde outubro do ano passado, é sede do time de basquete do Real Madri, também podendo ser palco de espetáculos e shows. Inclusive, um dos maiores prêmios da música no continente europeu, o MTV Europe Music Awards 2010, será realizado no local, no próximo dia 7 de novembro.

PERFIL:Relembre um pouco da trajetória do simpático Carlos Moya, em entrevista à Revista TÊNIS, em 2006.(Confira!)

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