Apesar de polêmica, Rio 2016 promete atrair estrelas do tênis

Atletas que participarem do torneio olímpico masculino não somarão pontos no ranking da ATP

Da redação em 30 de Novembro de 2015 às 18:01

As Olimpíadas voltaram a gerar debate neste mês de novembro entre a Federação Internacional de Tênis (ITF na sigla em inglês) e a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP também na sigla em inglês). As instituições ficaram longe de chegar a um acordo em torno das disputas da Rio 2016, na segunda semana de agosto do próximo ano, e o torneio não valerá pontos no ranking mundial.

De um lado, ATP queria uma compensação em dinheiro porque precisou alterar seu calendário para se adequar à realização dos Jogos Olímpicos, encavalando quatro torneios em uma única semana e tendo de marcar o ATP 250 de Los Cabos em simultaneidade com as Olimpíadas. Em contrapartida, a ITF, que detém os direitos da Copa Davis e dos jogos de tênis das Olimpíadas, queria que a competição valesse pontos no ranking. Nessa queda de braço, as instituições não conseguiram chegar a um consenso e anunciaram que não haveria a compensação financeira, nem a distribuição dos pontos.

 

O torneio olímpico de tênis valeu pontos no ranking nas últimas quatro edições do evento: Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Para 2016, no Rio, a medida não deve inibir a vinda de atletas como Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray e Rafael Nadal, que prometem priorizá-las em busca de uma medalha de ouro – inédita apenas para Djoko, o atual número 1. No longo prazo, porém, os organizadores temem que o tênis olímpico perca prestígio ao ser preterido por não contar pontos, a despeito da honra de se representar um país. 

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