Antes polêmico, Safin trabalha sério como dirigente no tênis russo

Ex-número um do mundo age nos bastidores como membro do Comitê Olímpico e da Federação de seu país

Da redação em 14 de Julho de 2010 às 08:52

Safin vem mostrando seriedade na nova função
Conhecido como um dos tenistas mais polêmicos e desequilibrados da história, Marat Safinparece ter mudado da água para o vinho desde que deixou as quadras. O antes "irresponsável" russo agora trabalha com seriedade atrás dos bastidores, cuidando dos interesses do Comitê Olímpico e da Federação de Tênis de seu país.

Um jovem que não costumava seguir muito as regras e comemorava com vodka e champanhe algumas de suas vitórias agora aparece nos torneios com um semblante muito mais sério. "Agora eu tenho que andar por ai e ser legal com todo mundo", brinca o ex-tenista, atualmente com 30 anos, em entrevista à revista norte-americana Tennis Magazine.

Em dezembro, Safin foi eleito para integrar o Comitê Olímpico russo e vem trabalhando nos bastidores pelo tênis de seu país. Um de seus principais compromissos oficiais até o momento foi Wimbledon, onde apareceu mais político do que nunca na edição de 2010. Uma prova disso foi dada em uma entrevista, onde ele dizia que "tudo estava muito bom" no Grand Slam inglês. A frase, embora pareça comum, soa contraditória, já que durante sua carreira o russo chegou diversas vezes a afirmar que odiava a grama e reclamou até que a comida era muito cara em All England Club.

Mas afinal, seria a sua visita a Wimbledon uma forma de analisar o que será feito nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012? "Ainda é muito cedo para isso", afirmou Safin. O grande motivo de sua presença podia ser visto na conversa que tinha com diversos jogadores, tentando os convencer a participar da tradicional Kremlin Cup, o torneio nível ATP disputado em Moscou no segundo semestre.

"Apenas quero trazer mais jogadores para o torneio", confessou o ex-número um do mundo. "Temos que fazê-lo ficar mais interessante. As pessoas na Rússia querem ver jogadores de um pouco mais qualidade", afirmou o agora dirigente Marat Safin.

Após largar as raquetes no final do ano passado, o ex-tenista agora trabalha de uma maneira bem diferente do que estava acostumado. "Vou ao escritório, sento na mesa, atendo telefonemas e mando alguns emails", conta Safin, afirmando estar "trabalhando para reestruturar o tênis russo". Trabalho chato para quem sempre levou a vida de maneira irreverente? "A minha vida está muito boa", conta ele.

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ESPECIAL:A incrível jornada de Marat- Algumas vezes ele foi incrível. Na maioria das vezes, porém, foi hilário. Mas, a verdade é que ele sempre divertiu o público. Aqui analisamos a carreira de mais de uma década de Safin (Confira!)

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