"Amarelão" desde a época de Guga, Russell continua com a fama em Moscou

Nessa segunda-feira, norte-americano desperdiçou três match-points e não conseguiu faturar jogo contra ucraniano Sergiy Stakhovsky

Da redação em 18 de Outubro de 2010 às 18:42

Michael Russell quase aprontou a maior zebra de Roland Garros em 2001, quando esteve perto de eliminar Guga em Paris

Em 2001, entrou na quadra Philippe Chatrier como se enfrentasse qualquer tenista no circuito. Não se intimidou diante do número um na época e rei do saibro, Gustavo Kuerten. A plateia se espantava ao ver o baixinho Michael Russell chegando em todas as bolas de Guga, que parecia perdido ao se ver numa enrascada de ver o oponente sacar em 5/3, com 2 sets a 0 e match-point contra. Mas o brasileiro mostrou porque era o favorito do tricampeonato em Paris naquela temporada e, com o jogo praticamente perdido, virou o marcador para 3 a 2, carimbando seu passaporte ao título no saibro parisiense.

 

Desde esse duelo, o norte-americano de 32 anos foi sempre lembrado como o tenista "do quase". Sempre chegava perto de aprontar uma grande zebra nos torneios por onde passava, mas não conseguia fechar seus confrontos e acabava levando a virada. Foi assim com Guga, foi assim com o ucraniano Sergiy Stakhovsky nas últimas três semanas no circuito profissional. Em dois confrontos disputados pelos jogadores nesse meio tempo, foram dois triunfos do tenista do Leste Europeu, mas tendo que salvar match-points em ambas as partidas.

No ATP 250 de Kuala Lumpur, Russell esteve por duas vezes a um ponto de fechar o jogo, porém acabou tendo que engolir a virada na estreia da gira asiática de eventos em quadra rápida. Três semanas depois, veio a primeira rodada da série 500 de Moscou. E o destino foi igual - vitória do ucraniano. Por circunstâncias semelhantes - Stakhovsky precisou "tirar o coelho da cartola" para vencer a partida de estreia. O norte-americano teve três chances de decidir o jogo, quando sacava em 5/4 no set final, mas o adversário não estava batido e reagiu, vencendo os quatro últimos games.

Número 35 do mundo, Stakhovsky aumentou seu retrospecto na temporada para 26 vitórias e 21 derrotas. Os melhores resultados no ano foram os títulos na grama holandesa de 's-Hertogenbosch e no piso sintético de New Haven, nos Estados Unidos. Por sua vez, Russell faz uma campanha mediana, com apenas 10 triunfos em torneios ATPs na temporada. O melhor resultado na temporada do 87° colocado foi apenas o vice-campeonato do Challenger de Honolulu.

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