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Da redação em 19 de Março de 2009 às 11:56

Bellucci

Poucos imaginavam que Bellucci poderia chegar à final do Brasil Open neste ano. Eu mesmo era um cético. Sei que o jovem tem bastante potencial, tem um jogo moderno de muita força, mas não achava que ele estivesse pronto para esse tipo de realização tão cedo. Ele aguentou a pressão de jogar em casa, com torcida a favor e não tremeu como tinha acontecido em Sorocaba, na Davis ano passado. Isso é sinal claro de evolução também na parte mental. Bellucci, definitivamente, surpreendeu-me, pois achava que ele ainda ficaria "derrapando" um tempo nos torneios mais fortes antes de conseguir alcançar um estágio mais avançado. Óbvio que ainda falta muita coisa para evoluir, especialmente física e taticamente. Mas, a verdade é que já temos para quem torcer novamente. Não acho que ele será um Guga, porque Guga é Guga, mas é provável que ele nos dê muitas alegrias ainda. Vamos Bellucci!

Gilson Ribeiro - São Paulo/SP

Será que agora vai?

A contratação de Emilio Sanchéz para coordenar o tênis brasileiro parece ser uma boa ideia. O cara tem experiência no assunto, não é um mero ex-tenista que não fez mais nada pelo tênis. Ele é um dos maiores empresários do tênis no mundo. Creio que a experiência dele será fundamental aqui. Só me questiono se, com tantas atribuições, ele vai mesmo estar presente no Brasil para direcionar as coisas. Espero que não seja apenas um cargo de fachada. A CBT, depois da bem-vinda entrada dos Correios no tênis, está se mexendo. A quantidade de Futures no ano passado foi incrível e isso deu grande apoio aos jovens. Tomara que a crise financeira não diminua demais o número de competições para que a garotada continue com chance de jogar aqui. Vamos acompanhar de perto as ações da CBT e esperar que ela atue com convicção na hora de auxiliar o nosso tênis.

Francisco Eleutério - São Paulo/SP

Chora Federer!

Desculpem-me fãs de Federer, mas, a cada dia que passa, acho que vocês verão seu ídolo chorar mais e mais vezes na final de grandes torneios. Nadal está imbatível. Ele atingiu um nível de jogo que beira a perfeição. Pode não ser perfeição técnica, mas é tática, física e mental. Ninguém pode com ele. E querem saber mais? Tenho certeza de que ele vai completar o Grand Slam. Não, Federer, infelizmente, não vai conseguir isso. Mas, Nadal sim. E querem mais ainda? Federer pode até igualar e superar o recorde de Grand Slams de Sampras, mas tenho fé que Nadal superará Sampras e Federer. Se ele mantiver esse nível de jogo durante mais dois ou três anos, garanto que completará o Grand Slam em uma única temporada e estabelecerá um novo recorde de Grand Slams vencidos.

Renato Martins - Rio de Janeiro/RJ

Tênis universitário vale a pena?

Fiquei chocado quando vi a repercussão da decisão do juvenil Henrique Cunha de ir para a faculdade nos Estados Unidos. Sempre achei que o circuito universitário fosse um caminho para se chegar ao profissionalismo, mas percebi que muita gente não pensa assim. Houve muita discussão na imprensa e declarações exaltadas de treinadores. Acho uma injustiça com o garoto. Ele não está tomando uma decisão errada. Ele só está buscando um caminho. Se não encontrou aqui no Brasil, é por que não teve oportunidade. Se o caminho dele for lá fora, que seja. Ser tenista profissional não é fácil. O começo da carreira, então, é mais complicado ainda. O investimento é muito grande e o retorno pouquíssimo. Torço para que ele consiga treinar e jogar nos Estados Unidos e que lá apareçam as oportunidades para ele virar profissional. Espero também que não o julguem mal se ele optar por continuar na universidade ao invés de tentar a vida nesse circuito insano que é o tênis.

Maira Bernardes - Santos/SP

Robredo e Almagro

Incrível ver a semelhança nos golpes de direita e esquerda do Robredo e do Almagro, publicados na edição 65. Os movimentos são praticamente idênticos. Não é a toa que a Espanha tem feito campeões atrás de campeões nos últimos anos. Por esse tipo de comparação você nota que há, sim, uma escola de tênis no país.

Jorge Soares - Florianópolis/SC

Do vinho ao tênis

Olá, amigos da Revista TÊNIS. Estou escrevendo apenas para contar que, depois do almoço aqui na Casa Valduga, entrei para o mundo do tênis também. Realmente me empolguei com a sua revista. Comprei uma bela raquete e estou tomando aula com professor. Agora falta apenas comprar uma daquelas belas bolsas de raquetes. Porque, todo jogador que se preza, carrega uma bolsa daquelas. Vejam o resultado do final de semana. Óbvio, o material foi uma sacanagem minha com meu cunhado.

Fabiano Olbrisch - Bento Gonçalvez/RS

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