Incansável, Sharapova coloca Olimpíadas e Roland Garros como prioridades na carreira

Sharapova perdeu as Olimpíadas de Pequim por lesão, mas quer fazer bonito em Londres/2012

Aos 17 anos de idade, a russa Maria Sharapova aparecia para o mundo do tênis com o inédito título em Wimbledon. Pouco tempo depois, chegava ao topo do esporte impressionando a todos com sua agressividade e, ao mesmo tempo, o charme dentro das quadras. Porém, as lesões foram um de seus principais percalços enfrentados na carreira e devido a este fator, a musa não conseguiu jogar a maior competição do esporte mundial - as Olimpíadas.

Agora, a superestrela russa parece ter superado os problemas do ombro (fizeram passar por uma cirurgia em 2008), que a tiraram dos Jogos de Pequim. Depois de jogar o Australian Open, em janeiro, uma infecção viral a tirou de combate até o Premier de Indian Wells, onde a bela loira chegou às semifinais da competição.

Russa não tem o saibro como superfície predileta, mas sonha em conquistar Roland Garros

Sharapova guarda grandes recordações em assistir às Olimpíadas de casa e, apesar de sua mudança aos Estados Unidos e ter virado uma celebridade pelo mundo todo, a atleta de 23 anos sonha em representar seu país em Londres. "Primeiramente, desejo estar bem fisicamente e jogar algumas partidas para me sentir  melhor em quadra e conseguir vencer torneios. A Olimpíada é um dos meus maiores objetivos, já que crescendo como atleta na Rússia, os Jogos Olímpicos são uma enorme parte da nossa cultura, então não vejo a hora de participar. Espero ver minha bandeira subir quando estiver no pódio ganhando uma medalha, será um momento muito especial em minha carreira", confessou a jogadora de 23 anos, que atuará no mesmo palco de sua conquista na grama londrina, em 2004.

Campeã de três Majors na carreira, Sharapova também enfatizou que outro sonho seria a conquista de Roland Garros, único torneio do Grand Slam que não possui. E, mesmo sabendo que o saibro é o piso onde menos se sente à vontade, a musa acredita que vem melhorando seu desempenho nas quadras lentas. "Sempre disse quu a temporada de saibro é a parte mais difícil para mim no ano. Mas adoro desafios. Fisicamente, sinto que estou melhorando no saibro. E Roland Garros é um Grand Slam que nunca ganhei e adoraria tê-lo no meu currículo", concluiu a russa, que teve as semifinais em 2007 como melhor resultado na França.

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