Com respostas "afiadas", Wozniacki não se importa com vice-liderança

Beldade no circuito, Wozniacki quer recuperar liderança nesta semana, em Dubai

Na última semana, Kim Clijsters foi vice-campeã do Premier de Paris, porém teve o "consolo" de assumir a liderança do ranking da WTA após cinco anos. A partir desta segunda-feira, a rival direta Caroline Wozniacki entra em ação no Torneio de Dubai em busca de mais uma reviravolta na lista a ser divulgada no próximo dia 21.

Líder do tênis feminino desde outubro da última temporada, a dinamarquesa não se preocupa com o fato de estar agora em segundo lugar na classificação e até deu uma indireta aos jornalistas 'corneteiros', que cansavam de falar sobre a falta de Grand Slams na carreira da musa quando ocupava o primeiro lugar. "Pelo menos, não ouvirei essa pergunta de novo: 'Como se sente sendo número um sem ganhar um Grand Slam?' ", brincou a jovem de 20 anos.

Dinamarquesa afirmou que não liga em ser número dois do mundo

"Não sinto diferença nenhuma (ser número dois). O sol está brilhando, ainda estou atuando da mesma forma e estou aqui para competir no torneio e tentar vencer. Não há qualquer diferença nisso", declarou a principal favorita nos Emirados Árabes, que estreia diante da vencedora entre Daniela Hantuchova e Anna Chakvetadze.

Nesta semana, Wozniacki pode reassumir a condição de líder do tênis feminino caso alcance as semifinais do evento da série Premier. Porém, ela admite que há outros interesses mais impotantes do que ser número um como a classificação para a Masters no final da temporada. "Se sou número um, está ótimo, é o que procuro sempre, é claro que sempre vou procurar alcançar isso. Se estiver em segundo, está bom também. No final do ano, você sempre vê quem foi líder do ranking, quem jogou melhor ao longo da temporada. No fim do ano, você quer chegar à Masters, esse é o objetivo", opinou a jogadora natural de Odense.

Wozniacki comentou também sobre as vantagens de estar no Conselho das Jogadoras da WTA

Em 2010, Wozniacki se juntou a tenistas como as irmãs Williams e a italiana Francesca Schiavone no Conselho de Jogadoras da entidade, o qual trabalha com diretores de torneios para fornecer as melhores condições às atletas. "Acredito que é bom obter a entrada de mais jovens. Eu pensei, eu converso com as jogadoras, então eu posso me juntar ao conselho, ter voz lá dentro e espero mudar algumas coisas. Acho que há ainda algumas coisas que podemos melhorar, mesmo que a maioria das coisas estejam boas", concluiu a bela loira.

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