Copa Davis
Maior ídolo do tênis argentino quer levar o país à primeira conquista do torneio por equipes
Villas venceu quatro Grand Slams na carreira, mas não chegou a ser número um do mundo |
Logo após a derrota na final deste ano para a Espanha, o capitão Alberto Mancini anunciou sua saída do comando, abrindo as especulações para a escolha de seu sucessor. Já se falaram nos nomes de Javier Frana, Martin Jaite e Hernán Gumy, mas as declarações de Vilas agitaram o tênis argentino. "Quero que os dirigentes saibam que tenho gana de ser o novo capitão", voltou a afirmar o ex-número dois do mundo.
A escolha deve ser anunciada nos próximos dias, mas Vilas já fala das medias que pretende tomar caso seja o novo comandante. "A dupla escolhida deve jogar a mesma quantidade de torneios em duplas em simples na temporada", analisou o ídolo, em referência ao maior problema dos argentinos nos últimos confrontos.
Para justificar sua vontade em comandar os argentinos em busca do primeiro título na história da competição, Vilas usa outra lenda do tênis como exemplo. "Faz 20 anos que estamos tentando ganhar a Davis e não conseguimos. O mesmo se passou na França e eles tiveram que chamar Yaniick Noah para serem campeões".
Mesmo sabendo da desilusão que tomou conta do esporte no país após a derrota para a Espanha, Willy preferiu adotar um discurso animador e usou sua própria carreira para falar das chances da Argentina na maior competição por equipes do tênis. "Teremos outra chance de ganhar a Davis. Tivemos duas finais e fizemos algumas coisas erradas. Antes de ganhar meu primeiro Grand Slam eu perdi três finais e em cada uma aprendi alguma coisa".Publicado em 8 de Dezembro de 2008 às 21:48