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Federer critica tênis feminino e diz que líder sem Grand Slam não é realidade entre os homens

Ex-número 1 do mundo afirmou que ainda sonha em voltar ao topo do esporte a longo prazo e alfinetou resultado da atual classificação da WTA


Ron C Angle (TPL)
Ex-líder do ranking, Federer acredita que é "impensável" para os homens a realidade de líderes sem Majors no tênis feminino
No último mês, Roger Federer teve que engolir uma experiência que não estava acostumado nos últimos oito anos - ficar fora do grupo dos três melhores jogadores da temporada. Atrás de Novak Djokovic, Rafael Nadal e, agora, de Andy Murray, o ex-número 1 do mundo afirmou que, mesmo não sendo possível almejar o topo do tênis no momento, o plano é ainda uma realidade para o futuro.

"A longo prazo, é um objetivo [voltar a ser líder do ranking]", disse o suíço em entrevista ao jornal Basler Zeitung. "Mas, a curto prazo, não é possível, isso é algo que tenho que aceitar. Se sou número 3 ou 4, não importa. A questão crucial é que fique no top 4. Isso facilita nos Grand Slams. Nós quatro somos muito iguais, pode haver uma mudança rápida na hierarquia", opinou Federer.

Ron C Angle (TPL)
Caroline Wozniacki é exemplo de número 1 sem Grand Slam
Para o vencedor de 16 Majors, para um jogador sonhar com o topo da tabela, deve-se ter em mente de que é necessário conquistar um dos quatro maiores torneios do mundo, realidade que é bem diferente no circuito feminino, em que Caroline Wozniacki, atual líder da WTA, nunca ergueu uma taça de campeã nos Slams.

"O que está claro no tênis masculino é que, na temporada, você tem que ganhar praticamente dois Grand Slams para ser número 1 do mundo. Entre as mulheres, você pode ser líder do ranking sem ganhar um Major, o que seria impensável para nós. Não quero parecer desrespeitoso com as mulheres, é apenas um fato", explicou o jogador da Basileia.

Federer também comentou sobre a possibilidade de jogar duplas mistas com Martina Hingis nas Olimpíadas de Londres, no ano que vem. "Está muito cedo para uma decisão", respondeu. "Nós dois estamos em uma situação confortável e, felizmente, não temos que depender um do outro para jogarmos juntos nas Olimpíadas", concluiu o atleta de 30 anos.

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Da redação

Publicado em 1 de Novembro de 2011 às 11:14


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