Retorno

Nalbandian comemora boa volta e está confiante para o US Open

Tenista argentino queria chegar entre os 30 primeiros até o final da temporada, mas já está muito perto e agora quer mais


Nem o próprio Nalbandian esperava conquistar o ATP 500 de Washington
Uma cirurgia no quadril deixou o tenista argentino David Nalbandian, ex-número três do mundo, fora de combate por um bom tempo no circuito mundial desde o final do primeiro semestre de 2009, caindo da 19ª colocação para além da 150ª no início de 2010, quando, com dores, tentou disputar alguns campeonatos sem muito sucesso e voltou a ficar parado de abril até julho.

Porém, em sua segunda volta, o argentino mostrou porque já pertenceu ao top3 do ranking mundial e foi arrasador ao vencer as duas partidas que disputou pela Copa Davis, diante da Rússia, o torneio ATP 500 de Washington, logo em seguida, e chegar às quartas-de-final do Masters 1000 de Toronto, computando 11 vitórias consecutivas.

"Foi anormal o que aconteceu. Quando se está muito tempo fora das quadras, é comum que ganhe algumas partidas e perca outras. Não que ganhe um torneio. Me surpreendeu jogar bem desde o primeiro ponto em Washington", admitiu o tenista.

"O objetivo era estar entre os 30 melhores no fim do ano para ser cabeça-de-chave na Austrália, mas ganhar Washington mudou tudo, porque já estava em 40 e pouco. E não me conformo nunca: se já estou 40, por que não chegar cabeça-de-chave no US Open? O que vem são torneios grandes e eu sigo somando", completou ele, que ainda alcançou as oitavas-de-final em Cincinnati e chegou ao Major como número 33 do mundo e cabeça 31.

Apesar de parecer estar em grande forma física, Nalbandian confessou que ainda tem cautela com sua lesão. "Enquanto passa, tentarei jogar pontos curtos. Quando tiver que defender, lutar ou passar bolas em algum ponto importante, o farei, mas a ideia é jogar mais agressivo e tomar a iniciativa dos pontos. O objetivo é não sofrer, não posso correr todo o dia, e tenho jogo e capacidade para isso", explicou ele.

O argentino estreia hoje à noite no US Open diante do sul-africano, número 231 do mundo,  Rik De Voest, e está bastante confiante para ir bem na competição. "Vinha pensando que não ia ser cabeça-de-chave e agora sou, então não encontro jogadores bons até a terceira rodada. Creio que posso estar na segunda semana. Se cheguei aqui (cabeça-de-chave) e evitei partidas largas e pesadas, tenho muitas chances de avançar e ser perigoso para qualquer um".

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Da redação

Publicado em 31 de Agosto de 2010 às 12:15


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