Espanhol venceu os três torneios que disputou na superfície em 2013 (Indian Wells, Montreal e Cincinnati) e ainda tem a chance de sair de Nova York como número 1
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 25 de Agosto de 2013 às 16:53
Nova York (Estados Unidos) - Em 2012, Rafael Nadal não jogou o US Open por causa de uma lesão no joelho esquerdo e muitos sequer acreditavam em uma recuperação do espanhol. Doze meses depois, aqui está ele, firme e forte como o bom “Touro Miúra” para a disputa do último Grand Slam da temporada e com reais chances do seu segundo título em Nova York.
Nadal buscará o segundo título no US Open - foi campeão há três temporadas
Invicto ainda no piso rápido em 2013 (venceu os Masters 1000 de Indian Wells, Montreal e Cincinnati), Nadal se encontra no melhor de sua forma na superfície e entra na chave como cabeça 2, atrás somente do sérvio Novak Djokovic, contra quem venceu na final de 2010 em Nova York.
E foi exatamente outra vitória dificílima contra Djokovic em Montreal e também uma contra o suíço Roger Federer em Cincinnati (decidida também no terceiro set) que fazem Rafa acreditar que pode repetir o sucesso em Flushing Meadows. “Venci um jogo complicado contra Novak em Montreal. Depois tive outro jogo duro contra Roger em Cincinnati. Fui sortudo de vencer as duas partidas e, por essa razão, estou confiante. Estar aqui após vencer os dois Masters 1000 anteriores é algo incrível”, declarou Nadal.
O tenista de 26 anos está empatado na atualidade com o australiano Roy Emerson com um total de 12 títulos de Grand Slam e aposta no retrospecto impressionante em 2013, com nove títulos em 12 torneios – o que significa um retrospecto de 53 vitórias contra apenas três reveses – para ser o melhor também em um dos seus torneios favoritos.
“Jogar o US Open em uma das cidades mais importantes do mundo como Nova York é ótimo para o esporte. No ano passado, assisti a esse evento da TV. Esse ano tenho a oportunidade de estar aqui. É ótimo para mim, porque agora tenho a chance de estar preparado para competir com a melhor atitude, de tentar meu melhor em todos os momentos. Vou jogar com tudo o que tenho”, completou.
E como se não fosse motivação suficiente jogar por mais um título em 2013, e o bicampeonato no US Open, Nadal tem a chance de se tornar número 1 do mundo dependendo dos resultados nas próximas duas semanas. O espanhol tem duas opções para ultrapassar Djokovic no ranking – se chegar à decisão e Nole cair antes das quartas de final ou se for campeão e Djokovic perder na semifinal ou antes.
“Mesmo que não sou nº 1, ainda é uma temporada fantástica para mim”, comentou Nadal. “Esse torneio fará muita diferença. Veremos o que irá acontecer aqui, e depois daqui vou dizer que nem tudo estará decidido, porém as coisas estarão mais claras”, concluiu o espanhol, que estreia em Nova York já nessa segunda-feira contra o americano Ryan Harrison.