Quem é quem no tira-teima com melhores tenistas do ano

Torneio em Londres reúne a partir deste próximo domingo os oito jogadores mais bem classificados no ranking da ATP. Confira as chances de cada um

Da redação em 10 de Novembro de 2015 às 18:06

Os amantes do tênis já fazem contagem regressiva para um dos mais aguardados torneios do ano. Em quadra, simplesmente a nata do esporte. No próximo domingo, dia 15 de novembro, começa o Barclays ATP World Tour Finals 2015, em Londres, na Inglaterra.  A competição reúne os oito melhores jogadores de simples da temporada, além das oito melhores duplas. O ATP Finals terá duração de uma semana, com término previsto para o outro domingo, dia 22.  O campeão do torneio acumulará 1.500 pontos no ranking da ATP e levará para casa o grande troféu e parte dos US$ 7 milhões de prêmio. Por ora, a dúvida é quem se sairá melhor neste verdadeiro tira-teima... Quais as chances de cada um? Tire suas próprias conclusões.  

 

Novak Djokovic

O número um do mundo disparado (com quase o dobro de pontos que o segundo melhor colocado no ranking ATP) foi, também, quem venceu a competição nos últimos três anos, superando Roger Federer e Rafael Nadal. O título de 2014 foi conquistado em cima do suíço, que anunciou sua desistência da final após acusar uma lesão nas costas. O sérvio, que parece imbatível, conquistou três dos quatro Grand Slams do quais participou neste ano. E vem embalado, já que venceu o Master 1000 de Paris no último final de semana. A seu favor, Djokovic tem como principais armas seu desempenho físico e mental – esta última muito fortalecida desde que Boris Becker tornou-se seu técnico. É, certamente, um dos favoritos ao título este ano.

 

Andy Murray

Apesar de não ter levado nenhum dos Grand Slams da temporada, o tenista vive o ano mais vitorioso de sua carreira: ganhou 68 dos 80 jogos que disputou. Jogou, no último domingo, a final do Masters 1000 de Paris e, mesmo perdendo para Djokovic, tornou-se o segundo colocado no ranking ATP – subindo uma posição. Se conseguir mantê-la, será a primeira vez que fecha o ano como segundo melhor tenista do mundo. Ao lado de Djoko, Federer e Nadal, é o único a alcançar, pelo menos, a semifinal dos nove Masters 1000 do ano. Seu retrospecto, porém, não é dos melhores. Nas últimas vezes em que participou do ATP Finals, o mais longe que conseguiu chegar foi, exatamente, às semifinais, nos anos de 2012, 2010 e 2008. Como pontos fortes, Andy Murray tem a técnica e a boa subida à rede. Quando deixa de jogar defensivamente também conquista pontos importantes.

 

Roger Federer

No começo deste ano, um dos maiores tenistas do mundo conquistou sua vitória de número 1000 – marca que apenas mais dois jogadores possuem, Jimmy Connors e Ivan Lendl. Embora seja considerado por muitos o “rei da grama”, a maior parte dessas vitórias foi conquistada em piso duro. Nas últimas dez edições do ATP Finals, o tenista suíço ficou fora de apenas três finais (2008, 2009 e 2013) e foi campeão outras quatro vezes. No total, soma sete títulos na competição. Roger Federer é o tipo de tenista clássico, refinado e de grande força física. É, provavelmente, o principal adversário de Djokovic na briga pelo título.

 

Stan Wawrinka

 

Sua principal vitória no ano aconteceu em maio, sobre o número um do mundo, Novak Djokovic, na final de Roland Garros. Ao lado desta conquista recente, o tenista também suíço tem dentre seus principais títulos o do Aberto da Austrália, em 2014. Neste ano, ele ainda venceu o ATP 250 de Chennai e o ATP 500 de Rotterdam. Atual quarto colocado no ranking de simples com 6.500 pontos, chegou às semifinais do torneio nos últimos dois anos, perdendo, exatamente, para Djokovic e Federer. Apesar de oscilar entre apresentações ótimas e ruins, Stan Wawrinka possui bons golpes, tem boa movimentação e é bom no fundo de quadra.

 

Rafael Nadal

Apesar de ser o quinto melhor tenista do mundo, 2015 não foi o ano dele. O tenista espanhol saiu nas quartas de final no Australian Open e em Rolland Garros, competição da qual é o maior vencedor de todos os tempos, com nove títulos. Em Wimbledon, saiu na segunda rodada ao perder para Dustin Brown, alemão, até então, 102º do ranking. Este foi o primeiro ano, desde 2004, que Rafael Nadal não conquistou, sequer, um título de Grand Slam. Apesar disso, esta será a décima primeira vez que o “rei do saibro” participará do ATP Finals. Ele, que já foi vice duas vezes na competição (2010 e 2013), ficou de fora somente no ano passado por conta de uma apendicite. Esta pode ser a chance de ele tornar 2015 um ano um pouco mais agradável.

 

Tomas Berdych

A conquista do ATP 250 de Shenzhen, em outubro, foi sua primeira do ano. A vitória sobre o espanhol Guilhermo García-López significou seu 11º título da carreira. O tenista tcheco trabalha desde o começo do ano com Daniel Vallverdu como técnico, rompendo a parceria de mais de quatro anos com Tomas Krupa. Tomas Berdych foi vice-campeão de Wimbledon em 2010 e vai participar pela sexta vez consecutiva do ATP Finals. Seu melhor desempenho na competição foi em 2011, quando chegou às semifinais.

 

David Ferrer

Após ficar fora de Wimbledon e ser dúvida no US Open por causa de uma contusão no cotovelo, o tenista espanhol se superou e conquistou cinco títulos nesta temporada, dentre os quais o dos torneio de Doha, Rio de Janeiro, Acapulco, Viena e o ATP 250 de Kuala Lumpur. Essas vitórias garantiram a ele, em outubro, o sétimo posto no ranking ATP, à frente de seu compatriota Rafael Nadal. Para atingir essa posição, Ferrer precisou manter um bom volume de jogo e cometer poucos erros. No ATP Finals, já foi finalista em 2007 e semifinalista em 2011.

 

Kei Nishikori

Apesar de não ter ganho até hoje nenhum Master, o tenista cresceu na última temporada, conquistando o ATP 250 de Memphis e dois ATP 500, de Barcelona e Washington. No Master de Montreal, o tenista japonês venceu Rafael Nadal nas quartas de final, um feito. Chegou a ocupar a quarta posição do ranking ATP no meio do ano. Atualmente, é o oitavo com 3.390 pontos. Com baixa estatura e menos força física do que a maioria de seus adversários, Kei Nishikori não é dono de um grande serviço, mas compensa com regularidade e agressividade no fundo de quadra.

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