Atual campeã do US Open, Sam apontou o crescimento das tenistas russas como uma das razões para o jejum de títulos na Austrália
Da redação em 15 de Fevereiro de 2012 às 16:46
Em Doha, onde disputa o Premier 5 local, a australiana Samantha Stosur declarou que não se sente em sua melhor forma física para este início da temporada.
"Não estou feliz. Poderia ter feito melhor até aqui. Você pode planejar, treinar, fazer tudo como quer, mas às vezes os resultados não vêm. Tive uma boa semana na Fed Cup e sinto que melhorei nas minhas duas partidas lá. Espero que continue evoluindo", avaliou a atual campeã do US Open, que foi peça chave para a vitória da Austrália sobre a Suíça, com seus triunfos sobre Timea Bacsinszky e Stefanie Voegele.
A número 5 do mundo ainda comentou sobre o jejum que as tenistas da casa enfrentam no Australian Open. A última jogadora nativa a vencer o Major foi Chris O'Neil, em 1978. Sam apontou o crescimento do Leste Europeu como uma das razões. "O último título aconteceu há mais de 30 anos, e o tênis mudou muito desde então. Na época o circuito era dominado por Austrália e Estados Unidos e não haviam tantas jogadoras do Leste Europeu. Hoje, metade da chave é formada por russas."
Nesta quarta-feira, Stosur vingou-se da sua algoz no primeiro Major do ano, a romena Sorana Cirstea, com a vitória por 6/4 e 7/6(5). Sua próxima adversária será a tcheca Petra Cetkovska.