Troca de quadril

PARA A GERAÇÃO ANTERIOR, uma cirurgia de substituição do quadril signi cava que você estava com um pé na.... Bem, vamos apenas dizer que provavelmente você não estaria na linha de base de uma quadra de tênis. Mas isso mudou.

Jimmy Connors passou por uma cirurgia no quadril em 2005 após ser atormentado por dores nas costas, na perna e no quadril e voltou às quadras seis semanas depois. E o procedimento não é apenas para ex-prossionais.

Frank Trulaske, de 61 anos, CEO da True Fitness Technology, em St. Louis, nos Estados Unidos, foi um ávido corredor e jogador de duplas por 20 anos, e, aos 53, começou a jogar simples. Então, seu quadril direito começou a importuná-lo. Ele ignorou a dor por dois anos - "ela ia embora depois que eu me aquecia", diz ele - e passou por sioterapia e injeções de cortisona. Mas, quando uma ressonância magnética mostrou o revestimento do osso, seu médico lhe disse que uma substituição da articulação seria necessária.

Mesmo os quadris estando entre as maiores articulações do corpo, eles ainda são vulneráveis ao desgaste

Trulaske passou por uma substituição total do quadril em 2008. Embora ele não vá culpar suas atividades de alto impacto, é provável que elas tenham tido papel fundamental nisso. Mesmo os quadris estando entre as maiores articulações do corpo, eles ainda são vulneráveis ao desgaste. A causa mais comum para dores crônicas no quadril é a osteoartrite, que é, em grande parte, hereditária.

"Os tenistas estão em um risco particular de terem problemas no quadril devido às constantes acelerações e desacelerações", explica o Dr. Matthew L. Jimenez, portavoz da Academia Americana de Cirurgias Ortopédicas e professor associado de cirurgia ortopédica da Universidade de Illinois, em Chicago.

ÚLTIMO RECURSO OU ROTINA?

A cirurgia de substituição do quadril é usada como um último recurso. Mas os avanços da tecnologia a tornaram mais comum. Ela é menos invasiva, e a bola do implante é maior e mais resistente. A recuperação também é menos intensa. Dependendo da sua aptidão e dedicação na reabilitação, você pode estar jogando em poucos meses.

Trulaske conta que estava "batendo bola" três semanas após a cirurgia. "Nas primeiras vezes, sentia-me bem em me mover para os lados, mas para ir para a frente... meus músculos ainda não estavam preparados para isso", conta. Levou nove meses para que ele voltasse a se sentir "normal." Hoje ele não tem mais dor. "Realmente consigo me dobrar e me mover sem se preocupar mais com o meu quadril", a rma Trulaske. "Estou competindo contra caras 15 anos mais novos do que eu."

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