Tênis sustentável na Costa do Sauípe

Brasil Open 2008 será o primeiro torneio de tênis no mundo a implementar ações sócio-ambientais de sustentabilidade durante os dez dias de competição


2001

Fernando Meligeni

No primeiro ano do torneio, Guga era número um do mundo, mas o destaque foi Fernando Meligeni. Fininho chegou à final e venceu o primeiro set contra o tcheco Jan Vacek, mas, mesmo lutando muito – como lhe é característico –, acabou levando a virada. neste mesmo ano, o russo nikolay davydenko, até então ainda uma promessa, participou da competição e perdeu na estréia.

Jan Vacek (CZE) v. Fernando Meligeni (BRA) 2/6, 7/6(2) e 6/3

Enzo Artoni(ARG) e Daniel Melo (BRA) v. Gaston Etlis (ARG) e Brend Haygarth (RSA) 3/6, 6/1 e 7/6(5)

Nikolay davydenko

2002

Na segunda edição do Brasil Open, a torcida pôde ver de perto três jovens que ganhariam grande notoriedade nos anos seguintes: o croata Mario Ancic, o espanhol Tommy Robredo e o argentino Guillermo Coria. Coria foi longe e perdeu uma final dramática contra Guga. A competição em 2002 também contou com a presença do eslovaco Dominik Hrbaty, que fez quartas-de-final.

fotos: João Pires/ FotoJump fotos: João Pires/ FotoJump fotos: João Pires/ FotoJump
Dominik Hrbaty Mario Ancic Guillermo Coria

Gustavo Kuerten (BRA) v. Guillermo Coria (ARG) 6/7(4), 7/5 e 7/6(2)

Scott Humphries (USA) e Mark Merklein (BAH) v. Kuerten e André Sá (BRA) 6/3 e 7/6(1)

2003

O grande nome de 2003 foi o alemão Rainer Schuettler, então top 10, mas que, apesar de eliminar Gustavo Kuerten na semifinal, não foi capaz de parar o holandês Sjeng Schalken na decisão. Neste ano, houve a participação do sueco Magnus Norman – que reviveu os duelos com Guga na estréia – e do chileno Fernando Gonzalez, que voltaria em 2005.

Fernando Gonzalez Rainer Schuettler Sjeng Schalken

Sjeng Schalken (NED) v. Rainer Schuettler (GER) 6/2 e 6/4

Todd Perry (AUS) e Thomas Shimada (JPN) v. Scott Humphries (USA) e Mark Merklein (BAH) 6/2 e 6/4

2004

O segundo triunfo de Guga no Brasil Open também foi dramático. A final contra o argentino Agustin Calleri foi interrompida e adiada pela chuva e o brasileiro conseguiu uma virada espetacular. Mas 2004 teve outras grandes atrações, como os espanhóis Carlos Moyá e David Ferrer, o argentino Gaston Gaudio (campeão de Roland Garros meses depois) e o francês Richard Gasquet.

fotos: João Pires/ FotoJump fotos: João Pires/ FotoJump
David Ferrer Gustavo Kuerten

Gustavo Kuerten (BRA) v. Agustin Calleri (ARG) 3/6, 6/2 e 6/3

Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski (POL) v. Tomás Behrend (GER) e Leos Friedl (CZE) 6/2 e 6/2

Richard Gasquet Carlos Moyá

2005

Albert Costa Ricardo Mello

Rafael Nadal, um jovem espanhol de apenas 18 anos, começaria uma incrível jornada rumo ao título de Roland Garros na Costa do Sauípe. Sua conquista na Bahia chegou a ser ameaçada na semifinal contra Ricardo Mello, que esteve em vantagem no terceiro set. Neste ano ainda tivemos a presença dos espanhóis Alex Corretja e Albert Costa, finalistas de Roland Garros.

#Q#
Rafael Nadal Alex Corretja

Rafael Nadal (ESP) v. Alberto Martin (ESP) 6/0, 6/7(2) e 6/1

Leos Friedl e Frantisek Cermak (CZE) v. Jose Acasuso e Ignacio Gonzalez King (ARG) 6/4 e 6/4

2006

Desde a conquista da medalha de ouro em Atenas 2004, o chileno Nicolas Massú não ganhava um título. Entretanto, sua experiência foi fundamental para que superasse promessas como o argentino Juan Monaco e o espanhol Nicolas Almagro em sua campanha vitoriosa no Brasil Open 2006. Nesta edição, o argentino Juan Martin del Potro, aos 17 anos, furou o quali, mas não passou pela estréia.

Nicolas Massú
Nicolas Massú Juan Martin del Porto Juan Monaco Nicolas Almagro

Nicolas Massú (CHI) v. Alberto Martin (ESP) 6/3 e 6/4

Lukas Dlouhy e Pavel Vizner (CZE) v. Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski (POL) 6/1, 4/6 e 10/3

2007

Em 2007, o argentino Guillermo Cañas fez um retorno triunfal às quadras e terminou o ano no top 20. No Brasil Open, entrou como convidado e venceu o torneio sem perder sets. Nem mesmo o espanhol Juan Carlos Ferrero conseguiu fazer frente à regularidade de Cañas na final. E o Brasil novamente voltou a ser destaque graças à espetacular campanha de Flávio Saretta, que chegou à semifinal.

fotos: João Pires/ FotoJump fotos: João Pires/ FotoJump fotos: João Pires/ FotoJump
Guillermo Cañas Juan Carlos Ferrero Flávio Saretta

Guillermo Cañas (ARG) v. Juan Carlos Ferrero (ESP) 7/6(4) e 6/2

Lukas Dlouhy e Pavel Vizner (CZE) v. Albert Montañes e Ruben Ramirez Hidalgo (ESP) 6/2 e 7/6(4)

Da redação

Publicado em 28 de Janeiro de 2008 às 13:12


Torneio

Artigo publicado nesta revista