Saque do leitor


Torneio Caro
Fiquei indignado com o preço do ingresso para o torneio de veteranos no Ibirapuera. desde que fiquei sabendo do evento, estava empolgado e já tinha planejado levar a família toda. Achei que os R$ 90 era o preço para ver todos os dias do torneio e não um só. Se eu fosse todos os dias, gastaria R$ 360, fora comida e estacionamento. Estava pensando em levar meus dois filhos e minha esposa. Tudo daria quase R$ 1.500. Impossível. Um absurdo. Desisti na hora. Fiquei indignado. Lamentei porque sabia que seria um torneio legal, onde veria alguns dos meus ídolos. Uma lástima também o aviso de última hora de que o Borg não ia jogar. Mas lamentei porque sabia que com esse preço pouca gente teria a oportunidade de ver alguns grandes jogadores de perto. Mesmo sem Borg, havia um Vilas, que foi um tenista espetacular. Um Wilander, que também jogou muito na sua época. Um Bruguera, que apesar de não ser dos meus favoritos, tinha um estilo interessante. Enfim, havia muita coisa boa para se ver, mas acho que ninguém viu. Eu acompanhei um pouco pela televisão, mas queria mesmo era ter estado lá, levado meus filhos para pegar um autógrafo destes mestres. Infelizmente não tenho todo esse dinheiro para gastar. Uma pena o preço ter sido tão abusivo. Pena mesmo, pois, pelo que vi, havia pouquíssimas pessoas no Ibirapuera. Não acredito que precisava ter sido assim, inacessível. Os promotores poderiam ter pensado um pouquinho menos em si e um pouquinho mais no tênis. O que eu imaginava que seria uma grande festa do tênis, não passou nem perto.
Maurício Camargo – São Paulo/SP

Guga e Volandri
Vi o jogo entre Guga e Volandri no Brasil Open 2007 e achei muito suspeito. Todo mundo sabia que o nível de tênis do Guga estava baixo, que ele não estava ganhando de ninguém e, de repente, entra esse italiano, começa a isolar a bola, fazer uma jogada mais estranha que a outra e perde feio!!! O engraçado é que boa parte da imprensa falou que o Guga estava jogando muito, que isso, que aquilo e, por isso, o italiano não teve chance. Faça-me o favor! O tal do Volandri não jogou nada e ainda disse que estava com o ombro machucado. E a verdade é essa: ou estava machucado ou estava vendido mesmo, pois, do contrário, quem não teria chance era o Guga. Gosto muito do Guga, mas sei reconhecer quando ele está mal. Nome pode até ganhar jogo algumas vezes, mas não quando o “nome” já não condiz mais com “nome” que foi. Se o Guga parar mesmo no fim de 2008, como muitos dizem que vai acontecer e ele mesmo disse que acontecerá caso ele não vá bem durante o ano, será uma grande perda, mas ele merece. Gostaria muito de ver ele bem, principalmente no Brasil Open. Ia ser lindo se ele se aposentasse com mais um título na Bahia.
William A. F. – Florianópolis/SC

Quadras Públicas
Interessante ver que, segundo reportagem de vocês na edição 51 (O tênis cresce na “américa”), nos estados Unidos, a federação de tênis identificou que 70% do tênis é praticado em quadras públicas, seja em parques, escolas ou universidades, e eles estão investindo pesado nisso. Lá existem mais de 700 quadras públicas. Aqui temos quase nenhuma. Será que não é isso o que falta: mais quadras para as pessoas poderem jogar? Eu acho que sim. Óbvio que faltam outras coisas também, mas sem lugar para jogar, fica difícil. Além disso, o material aqui ainda é muito caro. Uma raquete custa de 500 a 800 reais. O tubo de bolas não sai por menos de R$ 20. E por aí vai. Será que não dá pra diminuir isso? Eu uso a mesma raquete há quase 10 anos, por causa disso.
Dionísio Almeida – Goiânia/GO

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Da redação

Publicado em 13 de Dezembro de 2007 às 10:34


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