Pete Sampras banca reputação e não crê em doping no tênis: "não é da nossa natureza"

O norte-americano Pete Sampras declarou na noite da última segunda-feira que acredita que o tênis está livre das suspeitas de doping na atualidade, assim como acontecia nos seus 14 anos de carreira profissional que terminou em 2002, com o título do US Open, o seu 14º da coleção.

Sampras disse que não acredita em doping por parte dos melhores tenistas da atualidade

Durante exibição em Los Angeles com o sérvio Novak Djokovic e o também americano Mardy Fish, Sampras, ex-líder do ranking, disse em coletiva pós-jogo que "tirando casos aleatórios", não vê como possibilidade os principais jogadores do circuito se envolvendo em casos de doping.

"Acho que a dopagem não está na nossa cultura, dos tenistas. Não é da nossa natureza. Não me parece algo sistemático. A menos que eu seja muito ingênuo", opinou Sampras.

Todos os principais tenistas são sujeitos a testes sem aviso prévio e, por parte de Roger Federer e Andy Murray, os exames deveriam ser mais rigorosos, sendo que até um orçamento por parte dos jogadores seria válido. Para Rafael Nadal, os testes deveriam ser públicos para evitar qualquer tipo de irregularidade.

O tema antidoping veio à tona com o escândalo envolvendo o ex-ciclista norte-americano Lance Armstrong, campeão por sete vezes da tradicional Volta da França e que confessou, recentemente, que havia se dopado durante a maioria de suas conquistas.

No último mês, a tcheca Barbora Zahlavova Strycova, 124ª do ranking, foi suspensa pela Federação Internacional de Tênis (ITF) por um período de seis meses após ser flagrada usando um estimulante. Na ocasião, ela se defendeu alegando que a substância entrou em seu organismo graças a um suplemento.

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