O rechonchudo dublê de tenista e professor Marcus Willis protagonizou uma das melhores histórias do tênis em 2016. Após se qualificar no pré-qualifying e no qualifying, e de ganhar na primeira rodada do lituano Ricardas Berankis, Willis enfrentou ninguém menos que Roger Federer, na quadra central do All England Club. Então número 772 do ranking, o canhoto fez um bom papel, ganhando sete games do monstro sagrado da grama de Wimbledon. Federer venceu por 6-0, 6-3 e 6-4 e ainda elogiou o talento inato do britânico.
Neste ano, Marcus Willis espera que o caminho seja mais fácil e que a organização de Wimbledon conceda a ele um wild card, para que o carismático professor de tênis não precise jogar seis partidas entre pré-qualifying e no qualifying, como teve que fazer na campanha do ano passado. O público do tênis, que tanto torceu por Willis e com ele se identificou, espera que o professor tenista possa ter a chance de jogar a chave principal do Grand Slam britânico.
Willis, porém, minimiza a expectativa, afirmando não estar confiante (em obter um Wildcard), mas ainda tem esperanças. Com modéstia e simplicidade, o agora famoso disse que ficaria eternamente agradecido. Os amante de boas histórias também.
