Meu pai, meu herói?

A Revista TÊNIS reuniu histórias curiosas envolvendo pais de tenistas, que, na ânsia de querer proteger, mais atrapalham seus filhos do que os ajudam


A FIGURA PATERNA é sempre muito presente na vida de qualquer um. O pai é o primeiro herói. É o exemplo. O ídolo. O espelho. É alguém sem fraquezas, sem medo, sempre disposto a defender sua cria, encaminhá-la, protegê-la. Pai é isso e muito mais. Todos querem que seus pimpolhos se sobressaiam e o instinto paterno, muitas vezes, leva-os a cometer atos impensados durante as etapas de crescimento dos filhos.

Quando o espírito protetor irracional vem à tona, é difícil controlar os atos, seja para um pai, mãe, avô, tio. Este instinto de preservar os seus iguais desencadeia reações absurdas. O meio esportivo, especialmente no futebol, é onde ocorrem as atitudes mais disparatadas que um pai é capaz de fazer na falsa idéia de estar defendendo seu filho. Mesmo o esporte branco não está imune a reações exacerbadas de pais de tenistas. Brigas e discussões não são tão incomuns. Porém ainda há outros tipos prejudiciais de interferência no desenvolvimento dos filhos.

Não se deve negar a importância dos pais na educação das crianças. São eles que dão incentivo, suporte e toda a estrutura de que o jovem precisa durante as idades mais tenras. Contudo, alguns pais resolvem ir muito além disto, abusam do conceito de "protetores", e tomam atitudes que somente envergonham e atrapalham seus garotos. Assim, a Revista TÊNIS juntou relatos de histórias curiosas que aconteceram com pais de tenistas nesta ânsia de ajudar seus rebentos a se destacar no tênis. Os casos contados - por árbitros, técnicos e pais, inclusive - são baseados em fatos reais. Mas antes, definimos alguns dos tipos de pais, por suas atitudes mais comuns.

ESPÉCIES
Pai chaminé - Além de seu vício ser algo incompatível com o esporte e servir de mau exemplo para o filho, esta figura acende o primeiro cigarro antes de sair de casa e só vai pensar em parar assim que a partida terminar. Durante o jogo, a guimba de um serve para acender o próximo e a fumaça não cessa. Ansioso, diz que fuma para se acalmar. Dica para os filhos desta espécie de pais: Tenham dó de seus progenitores e terminem os jogos em dois sets. Se toda vez houver um terceiro, há grandes chances de seus pais não viverem o suficiente para acompanhar suas carreiras profissionais.

Pai "borracho" - Geralmente é o que arruma mais confusão. Ele costuma chegar cedo ao clube e, antes de qualquer coisa, pede uma cerveja. As rodadas de birita seguem ininterruptamente até o fim do dia. Com a desculpa do álcool no sangue, são capazes de aprontar as maiores barbaridades enquanto o filho joga.

O mais comum é ficar gritando o que quer que seja, desde palavras de incentivo desconexas até palavrões para quem aplaude as jogadas do adversário ou para o próprio adversário. Os bebuns sempre se intrometem nas partidas, brigando com o juiz, discutindo com outros pais etc. Dica para os filhos: Chame um táxi ao fim do jogo.

Pai "Vamu, garoto!" - Este gênero também é muito visto, aliás, ouvido. A maioria mal entende de tênis, das regras e da etiqueta do esporte. Com isso, grita, aplaude, levanta, faz festa etc, a cada ponto de seu filho. Não importa se foi um erro bisonho do oponente, um belo winner ou uma bola de sorte que pegou na fita. Todo e qualquer ponto vale uma celebração efusiva digna da conquista de uma Copa do Mundo. Alguns fazem isso conscientemente, tentando irritar os adversários do filho, mas esquecem que também importunam seus próprios rebentos. Dica: Um dia antes, leve seu pai a um show de rock, de preferência a céu aberto, com frio e sereno, para que ele grite à vontade. No dia seguinte ele estará afônico.

Pai Nostradamus - Segundo eles, seus filhos certamente serão os futuros número um do mundo. A certeza é tanta que coitado do jornalista que não der ao menino o destaque merecido. Pobre do treinador que não lhe der atenção. Infeliz o patrocinador que não lhe conceder algum apoio. Este tipo de pai é tão comum que, se todas as profecias se concretizarem, o Brasil certamente terá diversos tenistas que deixarão Roger Federer no chinelo em pouquíssimo tempo. Dica: Leve seu pai ao jóquei, incentive-o a jogar no bicho ou, melhor, na Mega-Sena. Se as previsões dele realmente forem boas, ele vai ficar rico sem que você precise ser um grande profissional de tênis.

Pai chiclete - É aquele que gruda no filho e não descola nem com reza brava. Se o menino vai ao treino, ele fica assistindo. Se joga, lá está ele. Se vai ao banheiro, também! Não há escapatória. Não importa o lugar, seja no Brasil ou no exterior, pai e filho estão sempre juntos. O menino não pode fazer nada sozinho. Superprotetor é pouco. O cara é uma mala sem alça, mas eternamente presa ao calcanhar do filho, que provavelmente vai demorar mais para "crescer", tamanha a interferência em sua vida. Dica: Compre um cachorro, um gato ou, até mesmo, uma iguana de presente para seu pai, para que ele dê um pouco de atenção ao bichinho e deixe você em paz por algum tempo.

Pai onipresente - Esta espécie é ainda mais nociva para o desenvolvimento dos filhos do que a citada acima. Eles exercem tamanha influência sobre suas crianças que elas não são capazes de tomar uma atitude sequer sem antes consultá-los. A dominância é tanta que mesmo quando os progenitores não estão presentes fisicamente, os rebentos se comportam como se estivessem, obedecendo ordens estritas, como se houvesse uma câmera filmando-os em todo lugar. Dica: Inscreva-se no próximo Big Brother Brasil, assim seu pai poderá monitorá-lo 24 horas por dia e ainda com câmeras exclusivas.

Pai que joga junto - Este tipo costuma ser engraçado. Muitos acompanham as jogadas com o movimento do corpo, imitam as batidas dos filhos, saltitam junto com o jovem para esperar o saque adversário etc. Alguns chegam ao cúmulo de correr acompanhando a movimentação dos meninos. Tensos, sim, mas não podemos dizer que não são saudáveis, pois, ao mesmo tempo em que ficam nervosos assistindo, também aproveitam para fazer um exercício. Ao final da partida, estão quase tão suados quanto os jogadores.

Dica: Peça para que seus pais acompanhem também seus treinamentos durante a semana, assim eles vão ficar em forma rapidinho.

Pai treinador - Todo pai, por excelência, acredita piamente que é um técnico infalível. Sendo assim, antes do jogo é capaz de sentar com o filho para discutir estratégias, sensatas ou não. Para piorar, ficam gritando qualquer tipo de instruções esdrúxulas durante a partida.

Com isso, conseguem irritar e desconcentrar o próprio filho. Estes pais nem mesmo respeitam os técnicos que contratam para cuidar de seu garoto e ficam dando ordens para que o menino faça coisas diferentes das que o treinador pediu. Dica: Use sempre tampões de ouvido, ou faça-se de louco.

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CAUSOS
Estes são apenas alguns dos tipos de pais. Levante a mão quem não conhece algum pai que se enquadra em algum destes gêneros. Agora, levante a mão quem nunca presenciou cenas parecidas com as que serão narradas a seguir. São casos fundamentados em acontecimentos reais. Nomes, locais e algumas circunstâncias foram mudados para preservar o que resta de dignidade em seus protagonistas.

UM PAI ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA
Havia uma seqüência de torneios da qual participavam quase sempre os mesmos jogadores e juízes. Antes de iniciar uma das competições, o árbitro geral fica sabendo de um suposto caso de roubo de dinheiro envolvendo dois juvenis.

O acusado é um dos favoritos ao título, mas que estranhamente, dias antes, havia perdido a decisão de uma das etapas para o que o estava acusando. O juiz procura o acusado para apurar o fato.

- Você roubou dinheiro do Carlinhos?
- questionou o árbitro.
- Não, senhor!
- retorquiu o menino
- Só tomei o que era meu por direito!
Sem entender direito, o juiz insiste:
- Como é? Do que você está falando?
- Isso mesmo. Peguei o dinheiro do Carlinhos porque o pai dele me ofereceu uma grana para perder a final. Eu perdi e ele não me pagou. Então fui lá no quarto dele e peguei. Era meu direito, oras! - sentenciou o jovem.

DOIS, MELHOR QUE UM. UM, MELHOR QUE NENHUM
O pai de João acreditava que seu filho tinha potencial. Por isso, resolveu contratar um técnico, Luiz. Não contente, imaginou que seria interessante contratar outro treinador, Paulo, para ter sempre uma segunda opinião. Os dois técnicos não se bicavam. E, para que um não ficasse com ciúme do outro, o pai escondia o fato como podia. Manter a mentira não era fácil. Luiz achava estranho que João insistia em bater a esquerda com uma mão e Paulo ficava se perguntando por que o menino continuava ignorando seus pedidos para que treinasse mais o saque. Mesmo confuso, o garoto seguia quieto, contribuindo para que a farsa se sustentasse. Até que um dia, Paulo resolveu aparecer de surpresa em um torneio. Chegou ao clube e viu o pai de seu pupilo conversando com Luiz. Aproveitou um momento em que o outro treinador foi ao banheiro para se aproximar.

- Por que você estava conversando com o Luiz? Se não está contente com meu trabalho é só avisar! - esbravejou Paulo. Sem saber o que responder, o pai do menino balbuciou algo e não se fez entender. Enquanto isso, Luiz voltou. - Seu pilantra! Está tentando roubar meu atleta? Essa é uma atitude típica sua! - acusou Paulo, sem saber a verdade. A confusão se armou e os técnicos estavam cada vez mais confusos, um achando que o outro estava mentindo. O tumulto continuou até que a verdade apareceu. Por fim, João ficou sem treinador.

A PRESENÇA NA AUSÊNCIA
O técnico, José, estava viajando, fora do país, com um grupo de atletas para uma série de torneios. Um dia, dois de seus garotos alcançaram a final de duplas de uma das competições. Antes da partida, o treinador orientou os rapazes e traçou as estratégias que deviam ser seguidas. Porém, tão logo começou o jogo, um dos jovens, Rogério, começou a fazer o contrário do que José havia solicitado.

- O que é que você está fazendo? - desesperou- se o técnico ao lado da quadra. Mesmo assim, Rogério continuou adotando as táticas contrárias às indicações de José. A dupla perdeu. Desolado, mas calmo, o treinador vai ao encontro do garoto:

- Por favor, me diz por que você não fez o que eu mandei? Rogério, cabisbaixo, fica mudo por um instante e revela, sem jeito:

- Sabe o que é, Zé? Meu pai me ligou hoje de manhã e pediu para que eu jogasse daquela maneira.

- Mas, seu pai está a mais de 10 mil quilômetros de distância daqui! Se você tivesse feito o que pedi tínhamos sido campeões... - lamentou o técnico.

O garoto concordou com a cabeça, mas redargüiu:

- Ah... Mas sabe como é meu pai, né?

O GRANDALHÃO E O NANICO
O pai de Rubens era temido por onde passava. Grandalhão e mal encarado, sempre arrumava confusão durante os jogos do filho. Até mesmo os árbitros evitavam entrar em conflito com ele, sempre tentando contornar as situações, mesmo quando o indivíduo interferia nos jogos, reclamava, xingava. Rubens se sentia protegido, enquanto os seus adversários sempre pareciam um pouco coagidos. Um dia Rubens jogava contra um garoto cujo pai era baixinho e franzino. Houve uma marcação duvidosa e o pai de Rubens achou que o adversário do filho estava roubando. Reclamou, chamou árbitro, xingou. Vendo que isso não ia mudar a marcação, gritou em direção ao adversário do filho:

- Você não precisa roubar pra ganhar! De repente, o outro pai se enfeza e vai em direção do grandalhão.

- O que foi, nanico? - encarou o pai de Rubens - Seu filho é ladrão mesmo. Mal acabou de dizer a última palavra, para espanto geral, o baixinho lhe aplicou uma gravata, imprensou-o com a cara na grade e disse:

- Peça desculpas, agora!

Após esta cena insólita, ambos foram devidamente retirados do clube, Rubens perdeu a partida e seu pai... digamos que ele ficou bem mais calmo depois disso...

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TERAPIA DE AUTOCONTROLE
O pai de Felipe era conhecido por ser extremamente nervoso. Um dia, o menino foi jogar contra um adversário teoricamente mais fraco. Apesar disso, a partida seguiu equilibrada, o que deixou o pai do garoto muito agitado. Por fim, Felipe acabou perdendo o jogo no tie-break.

Descontrolado, o pai, que queria descontar sua raiva em algo, disparou um soco fortíssimo e acertou a árvore à sua frente. Esta estranha modalidade de terapia lhe custou um braço quebrado, mas certamente serviu para lhe acalmar.

NOTHING CAN KEEP ME FROM YOU
Durante uma partida, o pai de um dos tenistas arruma confusão, discute com o árbitro e, por fim, é expulso do clube.

O jogo continua normalmente quando, de repente, um dos seguranças, fazendo sua ronda, percebe algo estranho.

O tempo está calmo, não há vento, mas uma das árvores ao redor do clube está balançando. Ele se aproxima e descobre o pai, que havia sido expulso, equilibrando- se para poder ver o jogo do filho por cima do muro.

SE NÃO PODE VENCÊ-LOS...
Havia uma competição internacional por equipes e o técnico, Ruy, convocou os dois integrantes do time. O primeiro, Anderson, era número um de sua categoria.

O segundo, Gilmar, era filho do treinador Ruy e não constava entre os cinco primeiros. Durante o torneio, o técnico

- sabendo que seria impossível vencer com seu filho no time - pede para que Anderson mude seu estilo, faça coisas diferentes do que está acostumado. Com isso, o rapaz acaba perdendo partidas que deveria ganhar e a equipe termina muito mal na competição. Na volta, Ruy lamenta a má campanha, mas ressalta:

- Posso garantir que as melhores atuações foram do meu filho.

AMIGOS, AMIGOS. NEGÓCIOS À PARTE
Roberto, pai de Júnior, era vizinho de Sílvio, pai de Rafael. Os garotos eram amigos e iam sempre juntos para a escola. Um dia, estavam se enfrentando em um torneio na cidade e ocorreu uma dúvida na marcação de uma bola.

O árbitro - um conhecido que sempre passava em frente à casa de ambos em seu caminho para o trabalho - foi chamado à quadra e decidiu em favor de Rafael. Roberto, que era conhecido por suas reações intempestivas, ficou exaltado, entrou em quadra para discutir e sentenciou ao juiz:

- Não volte a passar em frente à minha casa ou te parto ao meio! No fim, Júnior perdeu a partida, mas, pior para Rafael, que perdeu sua carona para a escola, e para o árbitro, que teve de mudar de trajeto para ir ao trabalho.

JANELA INDISCRETA
Celso sempre ficava nervoso com a presença de seu pai durante os jogos, por isso, pediu a ele que apenas o levasse ao clube e fosse embora. A partida era decisiva e o pai não queria deixar de vê-la. Resolveu então enganar o filho. Fingiu ir embora, escondeu-se atrás de uma árvore e ficou bisbilhotando. Celso jogou uma das piores partidas de sua vida, não conseguiu se concentrar, errou tudo e perdeu. Sem dar tempo para que o pai se afastasse do precário esconderijo e tentasse disfarçar sua "ausência", o garoto foi em sua direção: - Parabéns! Agora vamos embora!

TÊNIS OU VÔLEI?
Um dia Ivan jogava duplas em parceria com Sérgio e os pais de ambos estavam assistindo. Os jovens chegaram ao matchpoint. No ponto decisivo, a bola sobra alta e fácil para Ivan acabar com um smash. No mesmo dia, a seleção de vôlei do Brasil havia jogado e o pai de Sérgio, fanático pelo esporte, ao ver a bolinha dando sopa no alto, resolveu gritar como o locutor da televisão:

- Afunda!

Ivan se desconcentrou e errou o ponto mais fácil da partida. Mas eles não só perderam este ponto, como também o jogo. Depois disso, a parceria nunca mais se repetiu.

VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?
O pai de um tenista descobre que haverá uma competição por equipes e que estão cogitando colocar seu filho em uma equipe mais fraca. Como todo pai - que acredita que seu filho é o maior dos supra- sumos -, ele questiona, indignado, o técnico responsável:

- Estou sabendo que estão montando as equipes e meu filho ficará na mais fraca. O treinador, acuado, retruca:

- A primeira equipe é muito forte e seu filho seria reserva do time. Por isso, resolvemos colocá-lo como titular da segunda equipe. Não é melhor?

O pai rebate e não aceita a condição inferior do filho. Aproveitando-se de suas influências, acaba não só empurrando seu garoto ao time principal, como também obrigando o técnico a colocá-lo como titular. O pai faz com que o menino participe dos confrontos mais fracos, onde ele ainda tem alguma chance de vencer. Contudo, quando a competição se afunila, ele, estrategicamente, inventa alguma desculpa para que o filho não jogue, passando a responsabilidade para os outros. Na final, nem pai, nem filho foram vistos durante os jogos, mas, quando as partidas terminaram e a equipe se sagrou campeã, eles surgiram do nada para buscar seus troféus.

UM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É DEMAIS
Um dia, Vinícius disputava uma partida tensa contra um adversário duro. Pai, mãe e técnico assistiam ao jogo em cantos diferentes da quadra. A cada jogada, a cada intervalo, o garoto era bombardeado com gente falando em seus ouvidos. O pai dizia uma coisa.

A mãe, outra. O treinador, outra. A partida seguia e quanto mais tensa ficava, mais os três falavam. Durante um ponto disputadíssimo, Vinícius vai à rede e erra um voleio fácil. Pai, mãe e técnico, prontos para dizer algo, são surpreendidos:

- Calem a boca! - exclamou o jovem, que não conseguia mais se concentrar.

NEM COM REZA BRAVA...
Após uma partida fácil, o garoto vencedor chega para o árbitro:

- Queria avisar que o pai do meu adversário ficou o tempo todo atrás da quadra tentando me tirar de jogo, falando que eu estava roubando, que eu ia perder e outras coisas deste tipo.

- Por que você não me chamou? - questionou o juiz.

- Nem quis falar nada porque o menino era tão ruim que nem se eu jogasse sem cordas perderia dele.

Para terminar, um conselho de família. Meu pai uma vez me disse que seu maior orgulho era ver seus filhos se tornarem melhor do que ele. E garanto que ele não se referia ao tênis, mas à vida. Fica a lição: "Pai, não espere que seu filho seja o melhor de todos, mas apenas que ele se torne uma pessoa melhor que você". Aí sim você vai saber que, assim como ocorre no tênis, os ensinamentos que transmitiu foram assimilados e aprimorados.

Se você já presenciou cenas curiosas protagonizadas por pais de tenistas, compartilhe conosco. Envie e-mail para a.grizzo@revistatenis.com.br e conte a sua história. Publicaremos na seção de cartas do próximo mês, sempre mantendo o sigilo necessário.

Arnaldo Grizzo/Ilustrações: Marina Faria

Publicado em 1 de Agosto de 2007 às 13:35


Juvenil/Capacitação

Artigo publicado nesta revista