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Match Tiebreak

Editorial - Edição 222


JOGAR DUPLA NO CIRCUITO PROFISSIONAL HOJE NÃO É FÁCIL. Desde que as novas regras de games sem vantagem e match tiebreak em vez de terceiro set foram introduzidas em meados da década passada, a modalidade realmente se tornou singular. Devemos lembrar que essas mudanças tinham a intenção de deixar o jogo de duplas mais dinâmico e atrativo para o público. Porém, não somente para os espectadores, como também para os atletas, especialmente os de simples que, há vários anos já estavam abdicando de disputarem duas competições ao mesmo tempo durante um torneio. Além do “no-ad” e match tiebreak, passou-se a considerar o ranking de simples para “classificar” uma dupla. No fim, nada disso atraiu os top do ranking e apenas alguns poucos se arriscam nas duas modalidades.

Então, os duplistas hoje são cada vez mais especialistas. Não é para menos. O jogo de duplas tem particularidades que, se não compreendidas, não importa o quão bom você seja em simples, talvez nunca tenha o mesmo sucesso nas duplas. Aqui, definitivamente, a tática tem a primazia sobre a técnica. De nada adianta ter um grande forehand se não souber tirá-lo do voleador. De nada adianta ter um saque fenomenal se não souber variá-lo.

E foi pensando nisso que, nesta edição, aproveitamos o feito histórico de Bruno Soares e Marcelo Melo, que foram semifinalistas do ATP World Tour Finals, em Londres, para dar cinco dicas fundamentais para quem, como nós, nunca diz não para uma partida de duplas e quer melhorar o seu aproveitamento. Os princípios básicos para que você se torne um bom duplista estão nesses cinco tópicos. Sendo assim, da próxima vez que entrar em quadra, vá com eles em mente e veja o resultado.

Falando em ATP World Tour Finals, o torneio de final de ano dos homens, assim como o WTA Championships, estão retratados nesta edição, com uma análise do que podemos esperar dos top na próxima temporada. Será que alguém vai bater Serena? Será que Nadal e Djokovic continuarão dominando o circuito?

Nesta edição ainda conversamos com diversos tenistas e técnicos que discutiram uma questão crucial no tênis, a fase de transição. Como os juvenis devem encarar esse momento da carreira? Como medir a evolução técnica, tática, física etc de um jogador nessa fase? Os caminhos pelos quais nossos jovens têm optado são corretos?

As respostas para essas e outras questões que trarão benefícios ao seu jogo você encontra a seguir em nossas páginas.

Bom jogo!
Arnaldo Grizzo e Christian Burgos

Da redação

Publicado em 25 de Novembro de 2013 às 00:00


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Artigo publicado nesta revista