Torneio Banana Bowl

Luz do túnel

O Brasil voltou a ter um campeão na categoria principal do Banana Bowl após 33 anos e a conquista do jovem Orlando Luz, junto com as boas campanhas de João Menezes e Marcelo Zormann, são provas de que há bases para o futuro


POR DEFINIÇÃO, RECORDE É uma façanha esportiva registrada oficialmente, que consiste na ultrapassagem do que já ocorrera em determinado gênero. Ou simplesmente um resultado notável que excede tudo que se obteve em qualquer atividade. As classificações podem ser diferentes, mas o conceito é basicamente o mesmo – atletas constroem as marcas, as quais perduram através do tempo para serem derrubadas, mas há muitos casos em que é um verdadeiro tabu comentar-se do próprio jejum.

Em um dos cenários mais importantes do tênis brasileiro, o circuito juvenil, falar de tabu foi sinônimo de lembrar dos duros anos (e décadas) de seca na principal categoria do Banana Bowl, um dos principais torneios júnior do mundo e que, por muitos anos, trouxe nomes ilustres como John McEnroe, Ivan Lendl, Muster, Andy Roddick, Fernando Gonzalez, entre outras lendas para cá.

Tabu no feminino dura desde 1991, mas Luisa Stefani (à direita) foi campeã em duplas do Banana Bowl

Foi doloroso acompanhar ano a ano cada passo dos meninos do Brasil no sonho de igualar a marca de Eduardo Oncins, que conquistou o torneio no comecinho da década de 1980. O próprio campeão de 1981 admite que a tristeza lhe tomava conta toda vez que o último brasileiro vivo nos 18 anos era eliminado. Por 32 anos consecutivos, gerações promissoras do país, até mesmo a de Gustavo Kuerten, não obtiveram êxito em findar o calvário nacional. Só que, em 2014, a espera finalmente terminou.

E não poderia ter um desfecho melhor já que a final foi toda representada com a bandeira do Brasil, entre Orlando Luz e João Menezes, e vale lembrar que ainda tivemos Marcelo Zormann na semifinal do torneio em São José do Rio Preto (sediado no Clube Monte Líbano e Palestra Esporte Clube). Orlandinho, de 16 anos recém completos, junta-se à galeria de cinco outros brasileiros vencedores nas 44 edições da competição, que são Joaquim Rasgado Filho (1970), Roger Guedes (1971), Flávio Arezon (1973), Eddie Pinto (1974) e o próprio Oncins.

Identidade

Mais do que a conquista individual
e histórica de Orlandinho, deu gosto de ver a união do gaúcho com os amigos Menezes e Zormann ao longo da semana em Rio Preto. Antes da final, Luz e Menezes, que já tinham abocanhado o troféu na chave de duplas, “esqueceram” o fato de serem concorrentes e foram realizar um treino descontraído, comprovando o alto grau de profissionalismo e parceria que tomou conta da molecada que atua no mesmo nível de competição há algum tempo. A convivência é tamanha que a rivalidade fica só reservada para dentro da quadra, e o que prevalece é a identidade do grupo. Fora de cena, os mais observadores tiveram a prova – Luz, Menezes, Zormann e demais brasileiros que disputam os torneios juvenis conversavam, trocavam informações, armavam táticas, muitas vezes com o mesmo treinador, sem a preocupação de “entregar de bandeja” seus pontos fortes ou vulnerabilidades. Tudo isso cria uma afinidade coletiva e conforme um deles começa a se destacar é um fator de motivação para os demais, que tendem a trabalhar para igualar ou até ultrapassar o nível do companheiro nas semanas seguintes. Rendimento, por consequência, gera resultados positivos. E todo esse sucesso transborda para os conterrâneos que querem carona nesse embalo.

Seguindo o exemplo

Nos 18 anos feminino, nossas meninas não passaram da terceira rodada e completaram 23 anos sem títulos na categoria principal do Banana Bowl. A última campeã brasileira foi a paulistana Roberta Burzagli em 1991. Mas, se nas simples não tivemos muitos motivos para sorrir, Luisa Stefani fez a alegria da torcida em duplas ao lado da mexicana Renata Zarazua. Em 2013, a jovem, que treina nos Estados Unidos, havia faturado o título do torneio na categoria 16 anos com uma facilidade absurda e se aventurou em alguns torneios profissionais para obter os primeiros pontos no ranking da WTA. Neste ano, Luisa perdeu cedo em simples, mas foi impressionante a capacidade da garota de se perdoar e voltar ao foco para as duplas. Com certeza, isso é um diferencial, além do talento notável, para que ela venha a ser uma das melhores juvenis do mundo. E vale lembrar que esse é somente o primeiro ano da garota de 16 anos na categoria principal.

ORLANDO LUZ

 

Local de nascimento: Carazinho/RS
Idade: 16 anos (08/02/1998)
Destro
Altura: 1,81 m
Peso: 75 kg
Melhor ranking ITF: 4º (31/03/2014)
Principais resultados em 2014: Campeão do Banana Bowl, Copa Gerdau e Assunción Bowl em simples, e campeão nas duplas do Banana Bowl e Assunción Bowl

A paixão por competir define o seu instinto de matador. Quando não está em quadra, está aprimorando sua técnica em jogos de beach tennis e outros esportes, e é daí que vem toda a habilidade e “mão” do tenista, que sabe como poucos alternar a direção das bolas, gerando uma velocidade na batida que dá pouco tempo de resposta para o adversário. Talentoso, Luz usa muito bem os toques com deixadinhas, slices e não hesita em jogar para frente, avançando à rede com voleios desconcertantes. Um tenista com técnica apurada e que ainda tem uma postura aguerrida, sabendo muito bem usar a torcida a seu favor. A leitura de jogo é algo incomum para atletas dessa faixa etária. O gaúcho identifica no decorrer da partida a tática ideal para o momento – quando deve se defender com bolas altas, o instante exato para ser agressivo, os momentos em que se autocorrige em quadra (às vezes aos berros), isso sem mencionar o “Vamos, cavalo”, marca registrada do técnico Larri Passos para se manter concentrado em seu plano de jogo. Ainda assim, deve trabalhar mais o aspecto físico (bastante exigido pela longa sequência de jogos no Paraguai, Banana Bowl e Copa Gerdau), pode melhorar o seu posicionamento nas devoluções, que em muitos momentos opta por devolver bem atrás da linha, e também deixar seu segundo saque mais sólido, evitando que os rivais o ataquem já na primeira bola.

João Lucas Reis foi destaque na Gira COSAT e é o segundo melhor sul-americano no ranking da categoria 14 anos
João Lucas Reis foi destaque na Gira COSAT e é o segundo melhor sul-americano no ranking da categoria 14 anos

E as campanhas de Orlandinho, Menezes, Zormann e Luisa Stefani também empolgaram os mais novos em Rio Preto. Na categoria 14 anos, o pernambucano João Lucas Reis acumulou nova final (em um total de seis, com o vice na Copa Gerdau) nos torneios COSAT em 2014 e se coloca como o segundo melhor tenista sul-americano da idade. No encalço, apareceu o paranaense Thiago Wild, que conquistou o título do Banana Bowl em final exatamente sobre João Lucas. Isso sem contar o seu belíssimo histórico nos primeiros meses do ano, em que faturou todos os títulos no Circuito Sul Brasileiro e ainda a etapa de Assunção da gira COSAT. E a fórmula de seguir os passos bem-sucedidos dos “mais velhos” não parou por aí. Antes da decisão, lá estavam João Lucas e Thiago treinando juntos às vésperas de entrarem em quadra. Vendo essa realidade, o que menos importa nesse caso é o campeão, porque, com certeza, quem está ganhando é o tênis brasileiro como um todo.

O começo

Há 33 anos, o Banana Bowl foi disputado nas tradicionais quadras do Esporte Clube Pinheiros, e assim como aconteceu este ano em Rio Preto, três brasileiros chegaram à semifinal do torneio, que na época fazia parte da categoria Grupo A (hoje o Banana Bowl passou à ordem de torneios do Grupo 1 da ITF).

A chave, composta por 128 jogadores, estava fortíssima com vários jogadores top 10 competindo pelo título em São Paulo. Após disputar o qualifying, o paulista Eduardo Oncins, com apenas 16 anos, entrou no quadro e surpreendeu os favoritos, incluindo o francês François Servelle. Com a confiança em alta, o tenista bateu na semifinal o conterrâneo Renato Joaquim, considerado um dos melhores juvenis do país até então, e disputou a final contra o amigo Edvaldo Oliveira, que passou pelo argentino Martin Jaite (mas que defendia a Espanha na época) na outra semifinal.

Oncins guarda boas lembranças da belíssima campanha no torneio, que viria a se tornar referência por muitos anos devido ao longo jejum das gerações posteriores do Brasil. “Ganhar esse torneio era muito especial, principalmente nessa época em que o Banana Bowl tinha a mesma pontuação dos Grand Slams no circuito júnior. [1981] Foi meu primeiro ano na categoria 18 anos, então nem esperava vencer o torneio, tinha que jogar o quali. Mas foi uma semana em que joguei muito bem, foram partidas bem difíceis, eu e o ‘Baiano’ (apelido de Oliveira) fomos limpando a chave, de lados opostos, até chegarmos à final. Então, esse torneio me deu muita confiança para seguir adiante”, recorda o ex-tenista.

JOÃO MENEZES

Local de nascimento: Uberaba/MG
Idade: 17 anos (17/12/1996)
Destro
Altura: 1,85 m
Peso: 82 kg
Melhor ranking ITF: 22º (24/03/2014)
Principais resultados em 2014: Vice-campeão em simples do Banana Bowl e campeão em duplas do Banana Bowl e Assunción Bowl

Mais alto dos três destaques da chave principal masculina do Banana Bowl, o mineiro é o que detém os golpes mais potentes do fundo de quadra e, consequentemente, reduz terreno para os seus oponentes na maioria dos confrontos. Se estiver confiante e com o corpo equilibrado para a batida, João se torna um jogador perigosíssimo, muito firme e sólido para ameaçar qualquer rival. Com postura muito profissional para a sua idade, o pupilo de Marcos Daniel é o exemplo de jogador disciplinado, o qual segue um plano de jogo à risca e demonstra uma fome de vencer fora do normal. Se impressiona pelo porte físico, João ainda tem que melhorar um pouco a sua consistência mental, já que sai do jogo com relativa frequência e, às vezes, isso pode lhe custar muitos games importantes. Além disso, o mineiro ainda pode ficar mais rápido e ágil para se defender com mais propriedade.


Thiago Wild ficou com o título na categoria 14 anos

Por sua vez, Oliveira precisou passar por uma seletiva composta de jogadores nacionais para entrar na chave do Banana Bowl sem a necessidade do qualifying.

O bauruense derrotou nomes como Dácio Campos e o próprio Oncins e recebeu um wild card para o torneio, enquanto que o último teve que passar pela fase prévia do Banana. “Baiano” se recorda de uma vitória em especial antes mesmo de citar a decisão contra Oncins – o jogo contra o iugoslavo Slobodan Zivojinovic, número 1 do mundo na categoria. “Slobodan era bem arrogante e já treinava nos Estados Unidos, porque falava que não tinha mais ninguém à altura dele em seu país. Inclusive, na época, ele deu uma entrevista para o Jornal Nacional dizendo que ensinaria os brasileiros a jogar tênis. Ele era uns 20 cm maior do que eu, entrou em quadra com seis raquetes, e eu apenas com duas. Eu fiquei meio chocado”, confessa o atleta.

E mesmo que o iugoslavo tenha vencido o primeiro set com extrema facilidade na ocasião, “Baiano” não se entregou e contou com o apoio da torcida para anotar a virada sobre o cabeça 1. “Consegui fazer 5/3 no terceiro set, só que ele virou para 6/5 e saque. Mas ainda assim consegui quebrá-lo duas vezes para fechar em 8/6. Depois do jogo, a torcida me jogou para cima. Uma mulher negra, bem tradicional do clube Pinheiros [em São Paulo] até hoje, ainda me cumprimenta quando me vê por lá mesmo 30 anos depois”, lembra Oliveira.

Com trajetórias espetaculares, Oliveira e Oncins travaram uma final surpreendente naquele ano. E o jogo começou melhor para “Baiano”, que venceu o primeiro set por 6/3 e empatava a segunda parcial em 3/3 quando a chuva interrompeu a partida. A organização do evento transferiu o jogo para uma quadra coberta do Pinheiros e, em condições mais rápidas, Oncins acabou se beneficiando e marcou a virada em 6/4 e 6/3.

Até hoje, ele se orgulha pelo título e, principalmente, pela vitória (a única em três jogos realizados contra Oliveira em um período de seis semanas na época) contra o companheiro na decisão. “As lembranças são as melhores, porque o torneio era um dos melhores do mundo no juvenil e a final foi justamente contra o ‘Baiano’, de quem tinha perdido na seletiva. Joguei a chave sem me preocupar com quem estava do outro lado da rede. Eu só procurei me concentrar em apresentar o meu melhor nível. E a coisa foi tomando volume, fui ganhando confiança e o título acabou vindo”, completa Oncins.

MARCELO ZORMANN

Local de nascimento: Lins/SP
Idade: 17 anos (10/06/1996)
Destro
Altura: 1,81 m
Peso: 79 kg
Melhor ranking ITF: 20º (15/04/2013)
Principais Resultados em 2014: Semifinais do Banana Bowl e Copa Gerdau em simples

Dos três amigos, Marcelo é o jogador mais constante em quadra. É notável sua capacidade de ficar em um nível competitivo por um longo período na partida, seja nos games de devolução ou quando está sacando. A propósito, o paulista melhorou bastante o seu serviço e também o seu backhand, sempre acuando o seu adversário com um jogo sólido de fundo, com bolas profundas e próximas da linha. Sua dedicação ao longo dos treinamentos, coragem e certa dose de frieza para tomar a iniciativa nos momentos delicados (como nos break-points) são outros pontos fortes no jogo de Zormann. Como vem disputando seu último ano no juvenil, ele ainda precisa evoluir um pouco mais a parte física e retomar rapidamente a concentração e atitude após uma perda de set ou game decisivos.

Voto de confiança

Mais do que um apaixonado por tênis, Oncins foi um de muitos que sofreram com o longo hiato sem brasileiros campeões na categoria principal do Banana Bowl. Mas ele tem consciência de que mesmo com o título, deve-se ter muito cuidado com expectativas exageradas para Orlandinho, Menezes, Zormann e Cia, lembrando que o Banana Bowl, por mais tradicional que seja, não traz tantas estrelas como antes por não ser mais do nível dos Majors no juvenil. O que o feito do trio ajudou a mostrar é que estão atuando em um nível competitivo, porém isso nem sempre é um fator determinante para vingar no circuito adulto.

Eles precisam, na sequência, agregar valores e continuar treinando em busca de um padrão cada vez mais alto para encarar um circuito muito mais competitivo, e, quem sabe, nos representar com sucesso nos maiores palcos do planeta. Como o técnico Marcos Daniel lembra: “Está na hora dos peixes saírem do aquário para encararem a vida em alto mar”.

LUISA STEFANI

Local de nascimento: São Paulo/SP
Idade: 16 anos (09/08/1997)
Destra
Altura: 1,72 m
Peso: 57 kg
Melhor ranking ITF: 74º (31/03/2014)
Principais resultados em 2014: Campeã de duplas do Banana Bowl, do ITF de Guayaquil (Equador), vice-campeã do 50th Coffee Bowl (Costa Rica) e da Copa Gatorade (Venezuela).

Em 2013, a facilidade com que triunfou no Banana Bowl e na Copa Gerdau foi algo impressionante. Devido ao treinamento na academia dos Estados Unidos, Luisa desenvolveu um jogo completo, tanto de fundo quanto na transição até a rede. Por isso, não é surpresa vermos a menina de 16 anos ganhando terreno aos poucos a partir de suas bolas. Sua habilidade com a raquete, todavia, não assusta apenas pela potência, já que ela consegue variar suas bolas com todos os efeitos, o que lhe permite usar diferentes táticas para todas as situações de um jogo. A experiência nos torneios profissionais do ano passado (e também em 2014) é outro quesito que aumenta a “cancha” necessária para duelar de igual para igual contra as mais velhas da categoria. Como contou à Revista TÊNIS nesta edição do Banana Bowl, Luisa ainda precisa ser mais regular nos momentos mais importantes e diminuir o índice de erros não forçados que, por mais que sejam consequência de tenistas mais agressivos, são fatores decisivos para derrotas dolorosas, como aconteceu na segunda rodada de simples em Rio Preto. Porém, os reveses parecem não abalá-la. Muito pelo contrário, a lição a faz crescer ao longo da competição, como foi nítido na chave de duplas em que ela foi campeã sem perder sets.

Banana Bowl 2014 – Resultados

18 anos
Final de simples masculino: Orlando Luz (BRA) d. João Menezes (BRA) 6/3 e 7/5
Final de duplas masculino: Orlando Luz e João Menezes (BRA) d. Naoki Nakagawa (JPN) e Lautaro Pane (ARG) 6/2 e 6/2

Final de simples feminino: Aliona Bolsova Zadoinov (ESP) d. Renata Zarazua (MEX) 6/3, 5/7 e 6/2

Final de duplas feminino: Luisa Stefani (BRA) e Renata Zarazua (MEX) d. Anna Bondar e Fanny Stollar (HUN) 6/1 e 6/2

16 anos
Final de simples masculino: Bruno Brítez Risso (PAR) d. Camilo Ugo Carabelli (ARG) 6/1 e 7/5
Final de duplas masculino: Felipe Meligeni Alves e Guilherme Scarpelli (BRA) d. Bruno Souza (BRA) e Bruno Brítez Risso (PAR) 7/6(3), 6/7(3) e 10/7

Final de simples feminino: Liz Chileno (PAR) d. Yuliana Monroy (COL) 6/4, 4/6 e 6/3
Final de duplas feminino: Nathália Gasparin (BRA) e Liz Chileno (PAR) d. Eduarda Ferreira e Gabriela Feitosa (BRA) 6/3 e 6/3

14 anos
Final de simples masculino: Thiago Wild (BRA) d. João Lucas Reis da Silva (BRA) 6/2 e 6/4
Final de duplas masculino: Victor Nuñez (ECU) e Thiago Wild (BRA) d. Diego Padilha e João Lucas Reis da Silva (BRA) 3/6, 6/2 e 10/4

Final de simples feminino: Maria Osorio (COL) d. Anastasia Iamachkine (PER) 6/4 e 6/3
Final de duplas feminino: Almudena Boza e Anastasia Iamachkine (PER) d. Maia Haumuller (ARG) e Maria Osorio (COL) 6/2 e 6/2

12 anos
Final simples masculino GA: Natan Rodrigues (BA) d. Guilherme Zotin (SP) 6/4 e 7/5
Final duplas masculino GA: Gustavo Heide (SP) e Guilherme Zotin (SP) d. Pedro Boscardin Dias (SC) e Natan Rodrigues (BA) W.O
Final simples feminino GA: Thassane Abrahim (AM) d. Maria Menezes (BA) 4/6, 6/1 e 7/6(3)
Final duplas feminino GA: Namie Isago (SC) e Maria Fernanda Menezes (BA) d. Nalanda Silva (GO) e Thassane Abrahim (AM) 6/3, 4/6 e 10/6

Final simples masculino G1: Rodrigo Murillo (SP) d. Breno Marques (SP) 6/3 e 6/4
Final duplas masculino G1: João Pedro Franco (SP) e Rodrigo Murillo (SP) d. João Victor Loureiro (MG) e Arthur Silva Vieira (SC) por 6/3 e 7/5
Final simples feminino G1: Camilla Bossi (SP) d. Juliana Munhoz (SP) 6/0 e 6/1

10 anos
Final simples masculino: Diogo Pessoa (SP) d. Gabriel Barbosa (AL) 4/0 e 4/3

Final simples feminino: Ana Candiotto (SP) d. Vitoria Santos
(SP) 4/3 e 4/2

9 anos
Final simples masculino: Lucas Silva (SP) d. Zack Silva (SP) 4/1 e 4/1

Final simples feminino: Larissa Silva (MG) d. Carolina Mayca
(AM) 4/1 e 4/1

Por Matheus Martins Fontes

Publicado em 13 de Abril de 2014 às 00:00


Torneio Banana Bowl Orlando Luz João Menezes Marcelo Zormann Luisa Stefani Andy Roddick Fernando Gonzalez

Artigo publicado nesta revista

Jovem esquadra

Revista TÊNIS 126 · Abril/2014 · Jovem esquadra

As proezas das novas promessas do tênis brasileiro