Ready?Play!

Bota a cara na rede!

Editorial - Edição 121


SE VOCÊ COMEÇOU A JOGAR TÊNIS NOS ANOS 70, 80 E COMEÇO DOS 90, certamente hoje deve olhar para as transmissões da televisão e ficar um pouco nostálgico. Naquela época, sim, o tênis era mais lento do que hoje – alguns dizem que era mais entediante devido a essa falta de velocidade –, porém o “tênis clássico” ainda tinha espaço e saber jogar na rede era uma obrigação, não um adendo opcional como atualmente parece ser. Dominar a rede era essencial para que um tenista pudesse estar entre os melhores do mundo (tirando raras exceções).

Quem não se lembra das peripécias de John McEnroe? E do eficientíssimo jogo de saque-e-voleio de Pete Sampras? E do “balé” de Patrick Rafter? Isso só para citar três. Hoje, contudo, é difícil citar um profissional que ainda se arrisque a vir à rede com frequência. No entanto, não é porque o jogo de rede parece estar morto que ele não é eficiente. Mais do que isso, ele – muitas vezes – torna-se essencial entre os amadores. Acredite, quem sabe jogar na rede geralmente leva vantagem e vence mais partidas.

Diante disso, resolvemos fazer um guia para você encontrar o seu caminho até a rede. São sete táticas fundamentais e uma (ou mais) delas certamente vai se encaixar no seu jogo como uma luva e fazer com que você passe a ganhar pontos com os voleios. Tenha coragem, experimente e divirta-se. Você não vai se arrepender!

Nesta edição também discutimos dois temas controversos. O primeiro é o momento certo de alçar um jovem tenista ao time da Copa Davis. Deve-se escalá-lo em um confronto fácil ou difícil? Durante um duelo já definido ou em um momento de alta tensão? Pedimos para que especialistas comentassem isso e também apontassem quais nomes têm mais chances de ingressar na equipe do capitão João Zwetsch.

O segundo tema polêmico refere-se ao momento de trocar de técnico. No futebol, quando um time não vai bem, o treinador é o primeiro (e talvez o único) a ir embora. No tênis, como lidar com isso? Conversamos com técnicos de tênis e futebol que falaram sobre esse delicado tema.

Ainda em nossas páginas, mostramos que o tênis – apesar de muita gente acreditar que o importante são as bolas vencedoras – é um jogo de erros. Você vai se surpreender ao saber que a alta porcentagem de pontos disputados pelos tenistas profissionais terminam em erros. Diante disso, é melhor saber o que fazer para evitá-los ou minimizá-los, não?

Tudo isso e muito mais, você confere a seguir.

Bom jogo!
Arnaldo Grizzo e Christian Burgos

Da redação

Publicado em 23 de Outubro de 2013 às 00:00


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Artigo publicado nesta revista