Apesar de polêmica, Rio 2016 promete atrair estrelas do tênis

Atletas que participarem do torneio olímpico masculino não somarão pontos no ranking da ATP


As Olimpíadas voltaram a gerar debate neste mês de novembro entre a Federação Internacional de Tênis (ITF na sigla em inglês) e a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP também na sigla em inglês). As instituições ficaram longe de chegar a um acordo em torno das disputas da Rio 2016, na segunda semana de agosto do próximo ano, e o torneio não valerá pontos no ranking mundial.

De um lado, ATP queria uma compensação em dinheiro porque precisou alterar seu calendário para se adequar à realização dos Jogos Olímpicos, encavalando quatro torneios em uma única semana e tendo de marcar o ATP 250 de Los Cabos em simultaneidade com as Olimpíadas. Em contrapartida, a ITF, que detém os direitos da Copa Davis e dos jogos de tênis das Olimpíadas, queria que a competição valesse pontos no ranking. Nessa queda de braço, as instituições não conseguiram chegar a um consenso e anunciaram que não haveria a compensação financeira, nem a distribuição dos pontos.

 

O torneio olímpico de tênis valeu pontos no ranking nas últimas quatro edições do evento: Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Para 2016, no Rio, a medida não deve inibir a vinda de atletas como Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray e Rafael Nadal, que prometem priorizá-las em busca de uma medalha de ouro – inédita apenas para Djoko, o atual número 1. No longo prazo, porém, os organizadores temem que o tênis olímpico perca prestígio ao ser preterido por não contar pontos, a despeito da honra de se representar um país. 

Da redação

Publicado em 30 de Novembro de 2015 às 18:01


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