A bola é sua


Saque aberto

Sempre tive curiosidade em saber por que alguns tenistas sacavam bem afastados do meio da quadra. Achava que era uma coisa meio sem noção, pois dava a paralela inteira para o adversário atacar. Achava que era apenas para confundir o recebedor. Nunca imaginei que fosse algo tático. Muito interessante saber que há esta opção de sacar aberto na vantagem e dominar o ponto na seqüência. Tentei fazer isso algumas vezes contra uns amigos e funcionou. Boa dica!
Rogério Cintra – São Paulo/SP

Guillermo Coria

Uma pena ver o Coria no estado em que se encontra. Como é possível alguém que foi número três do mundo ter caído tanto de produção. O pobre não consegue nem sacar. Com certeza há algo de muito errado com a cabeça dele, pois ninguém desaprende a jogar tênis de uma hora para a outra, ainda mais nesse nível. Espero que ele volte a jogar bem, pois o talento que tem é incrível. Dá gosto de ver.
Flávio A. Pedroso – Salvador/BA

Sampras x Federer

Assisti ao jogo de Sampras contra Federer em Nova York pela televisão, mas daria tudo para estar lá. O Sampras continua com um saque fenomenal. Era para ele ter ganho. Faltou um pouco de perna. Do contrário, já era Federer. Para mim, Sampras foi muito mais jogador do que Federer é agora.
Paula Borges – Porto Alegre/RS

TÊNIS E ARTE

O quinto ganhador do concurso “TÊNIS E ARTE” é de Belo Horizonte, Minas Gerais. Lucilia Aarão Rodrigues receberá em casa uma reprodução da obra “René Lacoste: Le Crocodile”, de Carlos Matuck, publicada na edição 54 (página 63). E neste mês, a Revista TÊNIS publica a última obra de arte inspirada no tênis (imagens de seis artistas foram selecionadas entre os trabalhos expostos na mostra “Tenis in Art”, de curadoria de Lilian Heitor e realização da Criartti Consutoria Cultural Ltda) e, novamente, sorteará uma reprodução dela entre os assinantes. Participe você também!

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TÊNIS NO SERTÃO

Para nós que somos amantes do esporte, para praticá-lo não podemos impor limites. Sou de Lins, cidade no interior de São Paulo, mas estou morando em Petrolina, Pernambuco, que é vizinha de Juazeiro, na Bahia, há 15 anos. Quando cheguei, a primeira coisa que fiz foi procurar uma quadra para jogar e para minha total infelicidade, fui informado que não havia nenhum lugar disponível, inclusive muitas pessoas não sabiam nem do que se tratava. Após dois anos, meu pai que também jogava, veio morar na região, foi então que descobrimos que havia uma quadra poli- esportiva (cimentão bravo!) em Juazeiro, que foi marcada para tênis. Começamos a frequentar o clube, onde já havia um pessoal que jogava (a maioria de pessoas de outros locais). Como o sol por aqui é muito forte, tínhamos que ir bem cedo, mas, como o tênis é um esporte fantástico, a turma começou a aumentar. Nos mobilizamos e com a ajuda de algumas empresas e da diretoria do clube, fizemos uma “vaquinha” e conseguimos construir duas quadras de lisonda. Como há uma competição salutar entre as cidades de Petrolina e Juazeiro, o clube de Petrolina também viabilizou a construção de mais duas quadras de lisonda e, atualmente, após muita disposição de alguns praticantes e de uma nova “vaquinha”, conseguimos construir duas quadras de saibro. Como todas são iluminadas, acabou nosso martírio de ter que jogar apenas nos finais de semana e acordar de “madrugada”!

Hoje, aquele grupinho, se transformou em mais ou menos 60 praticantes. Temos um professor, já realizamos algumas clínicas, vários torneios. Com a realização destes torneios descobrimos que havia um número maior de praticantes, inclusive um pessoal que jogava em um bairro afastado em uma quadra de “chão batido”, com uma rede de vôlei. E, dentro deste “grande” universo, já estamos com um projeto para formar atletas de alto rendimento (juvenis) para fazer parte do circuito nacional e quem sabe até vôos maiores. Espero que possamos fazer novas “vaquinhas” para realizar mais este sonho.

Através deste depoimento, queria apenas demonstrar que quando há força de vontade e um grupo disposto, não há barreiras que não possam ser transpostas, principalmente em se tratando de um esporte tão apaixonante que é o tênis e que, infelizmente, não é nem de longe divulgado da maneira que ele merece, já não aproveitamos o fenômeno Guga corretamente. E agora? Quando aparecerá uma nova oportunidade?
Um abraço,
João Carlos Iamauti - Petrolina/PE

Torneio de veteranos

Ouvi dizer que o torneio de veteranos da ATP será novamente realizado no Brasil. É verdade? Quando vai ser? Falaram que vai ser no primeiro semestre? Qual a data exata? Não fui no do ano, infelizmente. Queria muito ir neste ano. Vocês podem dar mais informações? Obrigado.
Sílvio Vasconcelos – São Paulo/SP

Sim, a turnê de veteranos da ATP terá novamente uma etapa no Brasil. O Grand Champions Brasil de 2008 será realizado novamente no Ginásio do Ibirapuera entre os dias 21 e 24 de maio. Quatro nomes já estão confirmados para o evento: Marcelo Ríos, Sergi Bruguera, Mikael Pernfors e Fernando Meligeni.

Da redação

Publicado em 1 de Abril de 2008 às 14:17


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Artigo publicado nesta revista