A bola é sua

Críticas, sugestões, opiniões




Estou mandando esse e-mail primeiramente para parabenizá-los pela revista e dizer que tenho dois lhos que jogam tênis. Mas, o meu lho menor, de sete anos, Pedro Boscardin Dias, é vidrado nas revistas. Ele vai dormir, acorda e leva ao colégio todas as revistas que tem. Eu, Carolina Boscardin, sou a mãe dele e de Gabriel Boscardin Dias, que também joga e disputa torneios aqui em Santa Catarina e no Brasil. Já fui jogadora pro ssional e hoje dou aulas de tênis para iniciantes. Meu marido, João Machado Neto, assina a revista. Estou enviando uma foto do Pedro juntamente com as revistas antes de dormir, e com a raquete dele também. Achei muito interessante.

"MUSOS"?
Olá pessoal da Revista TÊNIS, tudo bem? Sou leitora da revista desde o lançamento e aprecio bastante. No entanto, gostaria de fazer uma crítica à edição deste mês (número 83). Na verdade, nada contra as musas (elas realmente são bonitas...), mas usar quase a revista inteira para falar disso?! Acho que os assuntos sobre o mundo do tênis estavam escassos este mês. Além disso, aonde estão os "musos"? Fernando Verdasco, Tommy Haas, Tommy Robredo, Feliciano Lopes, só para citar alguns. Que machismo! Coincidentemente, as musas possuem um jogo chato (a grande maioria delas), sem variação e só batem. As ditas "feinhas" tem variação de jogo, estilo e é um prazer assistilas jogando. Antigamente já existiam as musas (no caso de Sabatini ou Chris Evert), mas, antes de bonitas, elas eram tenistas de verdade. Obrigado e desculpe o desabafo.
Luciana Simões

Luciana, primeiramente, acredite, é muito fácil ter assunto sobre tênis e nunca é por falta de assunto que fazemos o que fazemos na edição. Todas as pautas e a quantidade de páginas dedicadas a elas são discutidas na redação em conjunto com a edição de arte para que a revista que, além de instrutiva (que é apenas uma das funções dela), bonita. Como você sabe, temos um grande foco na parte de instrução. Sempre tentamos trazer matérias técnicas sobre todos os aspectos do jogo, para que as pessoas possam ler e, quem sabe, melhorar o seu jogo. Contudo, também acreditamos que o tênis, além de esporte, é estilo de vida, é beleza, é plástica, ou seja, ele engloba outras tantas coisas que fazem com que as pessoas se encantem por ele. Você, que nos acompanha há bastante tempo, já deve ter percebido que nossa preocupação aqui não é apenas fazer uma revista instrutiva, informativa, mas bonita, gostosa de ver. Se parecemos machistas, perdoe-nos. Não era essa a intenção. Garantimos que futuramente faremos uma edição para agradar as mulheres também. Para isso faremos uma pesquisa do gosto feminino entre nossas leitoras, já que em nossa redação há apenas uma mulher.


BELEZA
A Revista TÊNIS se supera em cada edição. Espetacular a "Top 20 - As mais belas". Essa relação poderia chegar a 40/50 musas. Às vezes, a falta de jogo e habilidade são superadas pela beleza, caso típico de Anna Kournikova, que ganhou e ganha mais dinheiro fora das quadras do que durante sua carreira esportiva. "Tênis e Turismo - US Open e aproveite Nova York": ótimas informações e dicas. Sugestão para 2011: publicar com antecedência um roteiro igual ao do US Open para os outros três Grand Slams, Austrália, França e Inglaterra, e também sobre o ATP de Miami, considerado como o quinto Grand Slam. Sugestão 2: um relato sumário sobre a atuação dos brasileiros que participaram do US Open, torneio de classi cação e afins.
Cesar Savi


PREMIAÇÃO FEMININA
Interessante o ponto apresentado no artigo de L. Jon Wertheim, articulista da Sports Illustrated, que foi publicado na edição 83 da revista (Homens devem ganhar mais que as mulheres). Sempre tinha ouvido críticas sobre essa igualdade de premiação, mas sempre as críticas partiam para o caminho errado, como o próprio autor aponta no texto, e diziam que a premiação igualitária não era justa pois as mulheres "trabalhavam" menos que os homens. Nada disso, se fosse apenas por esse fato, aí sim, incorre-se em machismo e ignorância. Não se deve comparar a atuação das mulheres com a dos homens. O que se deve comparar é o mercado, o potencial de marketing e o retorno nanceiro, como ca bem explicado no texto. O circuito masculino vale mais, portanto, os homens devem ganhar mais. Veja o caso do futebol. Os torneios e jogos dos homens são muitos mais atrativos nanceiramente para as empresas, que pagam altas cifras para clubes e jogadores. Enquanto isso, o futebol feminino, mesmo no Brasil, "passa fome", pois não existe apelo do público, nem das empresas. Essa é a comparação que deve ser feita no tênis também. No entanto, o que se viu nos últimos anos foi o circuito feminino crescendo em taxas muito maiores do que o masculino. Será que se um dia as mulheres fizerem mais dinheiro em patrocínios do que os homens, elas vão querer dividir igualmente as fatias do bolo?
Vitor Tadeu


#Q#

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EXEMPLO? "Esse cara [Daniel Koellerer] não pode mais ser banido do tênis. Virou um exemplo de como não se deve agir. A nova geração já aprende com ele". (@rlimamcampos)
TÊNIS NA ESTRADA "Às 6h25 na estrada e, na ausência de tempo e oportunidades para brincar de jogar tênis, estou na teoria lendo a Revista TÊNIS". Michelle Beatriz (@michellebeatriz)


PROMOÇÕES
A Revista TÊNIS dá os parabéns aos vencedores de nossas últimas promoções no Twitter: - Sara Giordani, de Cascavel, no Paraná, levou para casa a edição 78 autografada por Felipe Andreoli, repórter do programa CQC e personagem de divertida matéria na revista. - Raphael Costa Souza, de São Paulo, indicou suas 10 maiores musas da história do tênis e ganhou um exemplar da edição 45 autografado pela estrela da capa Ana Ivanovic.

A BOLA É SUA. Críti cas, sugestões, dúvidas. Mande para cá que a gente resolve. Fale direto com o nosso editor pelo e-mail: a.grizzo@revistatenis.com.br
Da redação

Publicado em 24 de Setembro de 2010 às 13:00


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